Buscando um nova maneira de conseguir se candidatar a presidência em 2026, o ex-presidente criticou a atual fórmula da Lei da Ficha Limpa
Milleny Ferreira
jornalggn.com.br
~3 minutos
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O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: José Cruz/Agência Brasil |
Nesta sexta-feira (7) Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a atual fórmula da Lei da Ficha Limpa. Mas, por iniciativa de deputados federais de centro e direita, tem mudança sendo orquestrada, que visa diminuir o período de inelegibilidade de oito anos para dois anos.
O ex-presidente considera que a regra utilizada desfavorece a direita. Caso essa alteração seja feita, Bolsonaro acharia uma brecha para disputar a presidência em 2026.
“A Lei da Ficha Limpa, hoje em dia, serve apenas para perseguir os políticos de direita”, disse Jair Bolsonaro.
Ele também relembrou de quando a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu o impeachment e continuou tendo seus direitos políticos, além da situação do atual presidente Lula, que deixou a prisão em 2021, e mesmo assim, conseguiu se candidatar novamente ao cargo.
Isso enquanto Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que condenou o Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
“Dilma Rousseff foi cassada pelo Congresso, e no final resolveram fazer uma gambiarra, permitindo que ela pudesse continuar com seus direitos políticos, mas a pena acessória é inelegibilidade por oito anos. Com Jair Bolsonaro, qual o crime? Reunir embaixadores?”, questionou.
Bolsonaro também citou o caso do empresário Luciano Hang, presidente da empresa Havan, que também se tornou inelegível até 2030 por abuso de poder econômico. Devido a isso, ele não chegou a disputar as eleições.
“Fizeram uma medida preventiva, para que ele nem sonhasse disputar uma vaga pro Senado”, afirmou Bolsonaro.
*Com informações do portal O Globo.
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