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Israel disse a autoridades dos Estados Unidos em 2008 que manteria a economia da Faixa de Gaza "à beira do colapso", mas evitando uma crise humanitária, segundo despachos da diplomacia norte-americana publicados por um jornal norueguês nesta quarta-feira.
Três comunicados citados pelo jornal Aftenposten, que afirmou ter todos os 250 mil documentos diplomáticos vazados pelo site WikiLeaks, mostram que Israel manteve a embaixada dos EUA em Tel-Aviv informada sobre seu bloqueio à Faixa de Gaza, internacionalmente criticado.
O território abriga 1,3 milhão de palestinos e é administrado pelo grupo islâmico Hamas, que vem sendo isolado pelo Ocidente por causa de sua recusa em reconhecer Israel, renunciar à violência e aceitar a existência dos acordos interinos de paz palestino-israelenses.
"Como parte de seu plano abrangente de embargo contra Gaza, autoridades israelenses confirmaram (aos encarregados dos assuntos econômicos na embaixada dos EUA) em múltiplas ocasiões que pretendem manter a economia de Gaza à beira do colapso sem, no entanto, chegar ao extremo", diz um dos despachos diplomáticos.
Israel quer ver a economia do território "funcionando em seu nível mais baixo possível, mas de modo a evitar uma crise humanitária", segundo comunicado datado de 3 de novembro de 2008.
O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.
Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais.

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