Parece que os oito anos do governo Lula fizeram algum efeito nas mentes e corações tucanas. Em seu discurso de posse ao cargo de governador de São Paulo, Geraldo Alckmin cometeu um ato que, em outros tempos, seria considerado uma heresia pelos seus pares: prometeu trabalhar 'pensando no operário que madruga, em pé, nos pontos de ônibus, e que só noite alta volta ao lar, à sua família'.Claro está que não foi de graça que Geraldo deu tal ênfase ao social. O PSDB quer se livrar da pecha de partido elitista, que só pensa nos ricos, e deve, cada vez mais, se aproximar do povo. Note-se outro trecho do discurso: 'Vou trabalhar com a mente e o coração voltados à trabalhadora que deixa os filhos em casa - uns cuidando dos outros -, e vai dar duro na fábrica, nos escritórios, nas lojas ou em casas alheias.'
Está em pleno processo, então, o que alguns chamam de 'refundação' do PSDB, processo que tem Geraldo e seu colega mineiro Aécio Neves como principais entusiastas. Outros partidos, como o DEM, que já foi PFL, tentaram isso e se deram mal. perderam a identidade e os poucos votos que já tinham.
Na cerimônia de posse, nenhum, sinal de FHC, eterno cacique da tribo tucana, e de José Serra, aquele que queria ser presidente da República.
Sinal de que as coisas estão mesmo fervendo no ninho desses estranhos pássaros de bico enorme.
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