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Daniel Lima e Roberta Lopes, Agência Brasil

“O salário mínimo, entre 2002 e 2010, teve ganhos reais, ou seja, acima da inflação, de 53,67%, segundo nota técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), publicada na internet em janeiro de 2010, quando o atual valor de R$ 510 passou a vigorar.


A nota mostra que, em 2003, o reajuste aplicado ao salário mínimo foi de 20%, para uma inflação acumulada de 18,54%. No ano seguinte, o aumento foi de 8,33%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulou 7,06%.

Pelos cálculos do Dieese, em 2005, o mínimo, que foi corrigido em 15,38%, ganhou da inflação, que ficou em 6,61%. Em 2006, a inflação chegou a 3,21%, mas o reajuste foi de 16,67%, com ganho real de 13,04%.

Em abril de 2007, para um aumento do INPC, entre maio de 2006 e março de 2007, de 3,30%, foi aplicada uma correção de 8,57% no salário nominal, com aumento real do mínimo de 5,1%. Em fevereiro de 2008, o salário mínimo teve reajuste de 9,21% para uma inflação de 4,98%, ou seja, o aumento real foi de 4,03%.

Com o valor de R$ 465 em 1º de fevereiro de 2009, houve ganho real no salário mínimo de 5,79% em comparação ao ano anterior. O Dieese considera ainda que, com base na variação do INPC de fevereiro a dezembro de 2009 e o valor de R$ 510, adotado em janeiro de 2010, o ganho real acumulado do mínimo no período chega a 6,02%.

A nota informa que 46,1 milhões de pessoas têm o salário mínimo como referência para seus rendimentos. O reajuste do salário em 2010 representou um incremento na economia de R$ 26,6 bilhões e o aumento na arrecadação tributária sobre o consumo foi de R$ 7,7 bilhões.”

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