do OS AMIGOS DO BRASIL
… Agora todo mundo sabe, quem votou e quem não votou. Mas quando o papai Beto Richa (PSDB/PR) era candidato, o eleitor não sabia. O tucano não disse nada sobre isso na campanha.

Marcello Richa, filho do governador tucano do Paraná, tem 25 anos e não se formou ainda, no curso de direito.

No Paraná, é notícia corrente que sua formatura foi atrasada ao ser reprovado em uma monografia, porque foi pego com a boca na botija “colando” da internet, copiando um texto de um estudante baiano (*).


Com esse currículo, vá lá que ele conseguisse um estágio não remunerado na Prefeitura de Curitiba (uma espécie de pena alternativa), mas com o pistolão do papai, foi premiado com a nomeação para a poderosa Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude da capital paranaense, uma das principais metrópoles do Brasil.

A pasta ganha importância com a Copa da Mundo de 2014 (Curitiba será uma das cidades-sede), e mexe com dinheiro público polpudo para deixar na mão de um aprendiz (mesmo que ele resolva só assinar e aparecer para os holofotes, e “cole” o trabalho de outro gestor, pago para ficar nos bastidores).

Em entrevista ao portal Ig (aqui), o filho do governador tucano, soltou as seguintes pérolas:

“Acredito que tudo tem que se basear na meritocracia… A meritocracia sempre esteve presente na gestão Richa…”

Comento: Ahh.. tá! Então na Prefeitura de Curitiba não existem centenas de funcionários ou quadros com muito mais méritos do que o filho que tem nível de estagiário?

Outra pérola foi:

“Inclusive agora em 2010, todos aqueles que confiaram o voto ao governador Beto Richa tinham clara consciência de que tanto minha mãe como meu tio Pepe fariam parte da administração”

Comento: Não sabiam não. A grande maioria do povo que votou não gosta privilégios e nepotismo. Quando o papai Beto Richa era candidato não disse nada sobre isso na campanha.

(*) Do blog Cella:


Dá-lhe plágio: filho do prefeito de Curitiba Beto Richa teria copiado monografia da internet e não se formou


27 de março de 2010 12:30 am

Marcello “ctrl ‘c’ ctrl ‘v’” Richa

Ti-ti-ti tão falado em Curitiba quanto o episódio dos diários avulsos secretos da Assembleia Legislativa do Paraná, dá conta de que um dos filhos do prefeito Beto Richa, o Marcellinho, não colou grau junto com sua turma da faculdade de Direito porque foi pego pelo professor com a mão na massa. Ele teria copiado da internet uma monografia de universidade da Bahia e a malandragem foi facilmente detectada pelo seu professor da Universidade Positivo, antigo Unicenp. Resultado: não se formou junto com a turma, cujo nome prestava homenagem ao avô do menino e pai do prefeito, o ex-governador José Richa. Teve de bater em retirada depois mesmo de já estarem circulando os convites de formatura confeccionados e que trazem o nome do piá. Para aumentar a vergonha, o prefeito teve de prestigiar a colação de grau dos outros estudantes, os que passaram sem plagiar trabalho de conclusão de curso. Os comentários que circulam na city são de que, agora, a família ilustre processa a universidade pelo ocorrido, quando deveria conferir cidadania honorária ao corajoso e eficiente professor.

O garoto já ensaia entrar pra política, pois é representante da juventude do PSDB de Curitiba e vem se dedicando à campanha do pai ao governo do estado no ninho tucano paranaense. Demonizar o Marcellinho não é o ponto crucial. O fato é que esse episódio ilustra um pouco do que acontece com a renovação pela via genética dos quadros políticos nas nossas instâncias de poder. Por sorte, a exposição do seu ‘modus operandi’ para a vida pública vem de certa forma cortar as asas do tucaninho e inaugurar seu currículo político com uma reprovação. Assim, é possível perceber também o porquê de o pai, em intensa campanha pelo interior para se eleger governador dos paranaenses, e que propagandeia com orgulho o status de ser engenheiro, faz uma péssima administração na cidade de Curitiba em seu segundo mandato, relegado ao comando do vice, o “socialista insosso” Luciano Ducci.

O tucano Beto Richa é do tipo que perde prazo para apresentação de projetos de captação de recursos junto ao governo federal (como foi o caso do Projovem no ano passado), peca na qualidade das propostas formuladas (quando formula) e admite publicamente que desconhecia regras de convênios, como aquelas do PAC da Copa para financiamento de obras. Esse foi exatamente o caso da novela do tão sonhado metrô curitibano que até hoje não tem projeto definido, nem mesmo um que seja copiado pela fórmula Control + C e Control + V da família. Prometido na campanha de reeleição do Beto para a prefeitura, metrô não passava de uma cortesia com chapéu do governo federal, que é quem realmente tem o poder e a competência de fazer essa obra com seriedade e respeito aos curitibanos. Beto queria dinheiro a fundo perdido para gastar no melhor estilo “Linha Verde” de desperdício, quando o requisito básico do convênio de investimento urbano era o de emprestar o recurso, com tempo de carência e condições de pagamento iguais para todas as cidades-sede, como Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG).

A política está cheia de “Mauricinhos” ou de “Marcellinhos” que aprontam das suas na maior cara dura e que se valem de seus pedigrees para continuarem na vitrine do poder público. Não é necessário dizer que também se transformam em péssimos gestores, que sobrevivem da maquiagem publicitária para continuarem em ação. Por herança política genética, porque seus erros foram minimizados com a tradicional passada de mão na cabeça ou simplesmente porque foram abafados com cartoraços, eles acabam ocupando cargos importantes, posições estratégicas, elegendo-se e reelegendo-se em administrações e mandatos prejudiciais à saúde do povo. Basta ligar a TV e abrir os jornais para encontrar esses exemplos de filhos, sobrinhos e netos das raposas do poder.

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