do BLOG PROJETO NACIONAL
Os sites, hoje, dão a boa notícia de que a balança comercial brasileira voltou a registrar superávit na semana passada: US$ 1,58 bilhão, nos cinco dias úteis (7 a 13) da segunda semana de novembro de 2011.
Junto com esta notícia boa, uma péssima, a qual pouca gente irá prestar atenção. É que, nas importações, o item que mais cresceu é a compra de adubos e fertilizantes do exterior.
Este ano, a importação de adubos e fertilizantes, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior apontam um crescimento de mais de 100%em valor nas importações brasileiras de adubos e fertilizantes. Aumento muito maior do que o do volume, que também está subindo muito com as boas perspectivas para a produção agrícola na safra 2011/2012.
Este ano, até o fim do mês passado, somamos quase US$ 2 bilhões de compras de fertilizantes ou de insumos para produzi-los. Só de uréia – que é a substância onde ser fixa o nitrogênio indispensável ao bom rendimento das lavouras – nossas compras chegaram a quase US$ 1 bilhão.
Parte desta dependência será suprida pela fábrica que está sendo construída pela Petrobras em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Mas ainda será muito pouco para assegurar ao país a auto-suficiência num produto que usa como matéria-prima algo que teremos em quantidade: gás de petróleo.
E que é insumo essencial para lavouras importantes, como o café, o milho e a cana-de-açúcar, que respondem por três quartos da demanda brasileira de uréia.
Sem esse investimento essencial, nossa agricultura fica dependente de um produto que, nos últimos três anos, teve seu preço em dólar aumentado em mais de 50%.
Por: Fernando Brito
Os sites, hoje, dão a boa notícia de que a balança comercial brasileira voltou a registrar superávit na semana passada: US$ 1,58 bilhão, nos cinco dias úteis (7 a 13) da segunda semana de novembro de 2011.
Junto com esta notícia boa, uma péssima, a qual pouca gente irá prestar atenção. É que, nas importações, o item que mais cresceu é a compra de adubos e fertilizantes do exterior.
Este ano, a importação de adubos e fertilizantes, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior apontam um crescimento de mais de 100%em valor nas importações brasileiras de adubos e fertilizantes. Aumento muito maior do que o do volume, que também está subindo muito com as boas perspectivas para a produção agrícola na safra 2011/2012.
Este ano, até o fim do mês passado, somamos quase US$ 2 bilhões de compras de fertilizantes ou de insumos para produzi-los. Só de uréia – que é a substância onde ser fixa o nitrogênio indispensável ao bom rendimento das lavouras – nossas compras chegaram a quase US$ 1 bilhão.
Parte desta dependência será suprida pela fábrica que está sendo construída pela Petrobras em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Mas ainda será muito pouco para assegurar ao país a auto-suficiência num produto que usa como matéria-prima algo que teremos em quantidade: gás de petróleo.
E que é insumo essencial para lavouras importantes, como o café, o milho e a cana-de-açúcar, que respondem por três quartos da demanda brasileira de uréia.
Sem esse investimento essencial, nossa agricultura fica dependente de um produto que, nos últimos três anos, teve seu preço em dólar aumentado em mais de 50%.
Por: Fernando Brito
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;