do PORTAL VERMELHO
Longe de colher os benefícios pela queda recorde de sete ministros, seis deles acusados de corrupção, no primeiro ano de governo Dilma Rousseff, a oposição entrou numa agenda negativa que atrapalha e atrasa seus planos de voltar ao poder. A opinião é da cientista política Marta Arretche, professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). Para ela, é nesse caminho sem saída, batendo contra a parede, que a oposição continua sua trajetória errática.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ela avalia que a oposição não conseguiu grudar na presidente o rótulo de comandante de uma administração suja e, ao mesmo tempo, desperdiça tempo fundamental para criar uma marca forte perante o eleitorado.
As lições de 2005 e 2006 não foram aprendidas. Escândalos de corrupção, por maiores que sejam, não garantem retorno eleitoral, quando o governo de plantão entrega a mercadoria que seu cliente quer: bem-estar.
"Como os escândalos são generalizados, o eleitor considera que a melhor opção, que seria alguém que não é corrupto e lhe traga benefícios, não existe", diz Marta. Então, ele vai para a segunda opção", completa.
De Brasília
Longe de colher os benefícios pela queda recorde de sete ministros, seis deles acusados de corrupção, no primeiro ano de governo Dilma Rousseff, a oposição entrou numa agenda negativa que atrapalha e atrasa seus planos de voltar ao poder. A opinião é da cientista política Marta Arretche, professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). Para ela, é nesse caminho sem saída, batendo contra a parede, que a oposição continua sua trajetória errática.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ela avalia que a oposição não conseguiu grudar na presidente o rótulo de comandante de uma administração suja e, ao mesmo tempo, desperdiça tempo fundamental para criar uma marca forte perante o eleitorado.
As lições de 2005 e 2006 não foram aprendidas. Escândalos de corrupção, por maiores que sejam, não garantem retorno eleitoral, quando o governo de plantão entrega a mercadoria que seu cliente quer: bem-estar.
"Como os escândalos são generalizados, o eleitor considera que a melhor opção, que seria alguém que não é corrupto e lhe traga benefícios, não existe", diz Marta. Então, ele vai para a segunda opção", completa.
De Brasília
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