do PROJETO NACIONAL
A muito custo, diante de indicadores de que já começou – em consequência da queda da taxa de juros – a retomada da expansão da atividade econômica, como mostrou hoje a alta em novembro de 1,15% do Indice de Atividade Econômica do Banco Central, uma espécie de prévia do PIB, os analistas de economia vão, parece que a contragosto, abandonando a visão pessimista que alardeiam sobre o Brasil.
Na mídia, porque entre os agentes reais da economia, o quadro é outro.
O jornal Brasil Econômico publica hoje um ranking do otimismo empresarial pelo mundo. E o resultado é esse que você vê aí na ilustração: o Brasil fica em terceiro lugar, bem à frente dos demais emergentes e anos-luz distante da maioria dos países desenvolvidos, à exceção da Alemanha, que conseguiu, até agora, escapar da crise europeia.
Diz a matéria: “O nível de otimismo aumentou 24 pontos percentuais em relação ao último trimestre pesquisado, fazendo com que o Brasil assuma a terceira posição no ranking global, oito a mais que no terceiro trimestre do ano passado.O resultado destoa da média global que ficou em zero. O percentual do quarto trimestre de 2011 caiu cinco pontos percentuais do que o registrado no mesmo período do ano passado”.
O grande entrave ao crescimento brasileiro são os juros. E o grande aliado dos juros, o temor da inflação.
A inflação brasileira tem sido alimentada por esse pessimismo, justamente onde os preços são mais sensíveis à esta expectativa negativa. A renda segue aquecida e, por isso, os serviços não enfrentam retração significativa da demanda pela elevação de preços.
Ajudará ao país se esta “contaminação mental” do pessimismo cessar. Não vai acontecer nos próximos dois ou três meses, quando ainda teremos taxas significativas no IPCA, por razões sazonais.
Mas chegará a hora em que mesmo os mais avessos a perceber a evolução do país verão que crescer em torno de 4% ao ano num mundo estagnado ou em retração é muito.
E é bom.
Por: Fernando Brito
A muito custo, diante de indicadores de que já começou – em consequência da queda da taxa de juros – a retomada da expansão da atividade econômica, como mostrou hoje a alta em novembro de 1,15% do Indice de Atividade Econômica do Banco Central, uma espécie de prévia do PIB, os analistas de economia vão, parece que a contragosto, abandonando a visão pessimista que alardeiam sobre o Brasil.
Na mídia, porque entre os agentes reais da economia, o quadro é outro.
O jornal Brasil Econômico publica hoje um ranking do otimismo empresarial pelo mundo. E o resultado é esse que você vê aí na ilustração: o Brasil fica em terceiro lugar, bem à frente dos demais emergentes e anos-luz distante da maioria dos países desenvolvidos, à exceção da Alemanha, que conseguiu, até agora, escapar da crise europeia.
Diz a matéria: “O nível de otimismo aumentou 24 pontos percentuais em relação ao último trimestre pesquisado, fazendo com que o Brasil assuma a terceira posição no ranking global, oito a mais que no terceiro trimestre do ano passado.O resultado destoa da média global que ficou em zero. O percentual do quarto trimestre de 2011 caiu cinco pontos percentuais do que o registrado no mesmo período do ano passado”.
O grande entrave ao crescimento brasileiro são os juros. E o grande aliado dos juros, o temor da inflação.
A inflação brasileira tem sido alimentada por esse pessimismo, justamente onde os preços são mais sensíveis à esta expectativa negativa. A renda segue aquecida e, por isso, os serviços não enfrentam retração significativa da demanda pela elevação de preços.
Ajudará ao país se esta “contaminação mental” do pessimismo cessar. Não vai acontecer nos próximos dois ou três meses, quando ainda teremos taxas significativas no IPCA, por razões sazonais.
Mas chegará a hora em que mesmo os mais avessos a perceber a evolução do país verão que crescer em torno de 4% ao ano num mundo estagnado ou em retração é muito.
E é bom.
Por: Fernando Brito
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