do DIÁRIO LIBERDADE
PCO - Famílias que dominam as principais multinacionais imperialistas com interesses e laços entrelaçados: Goldman Sachs, Rockefeller, Lehman Loebs Kuhn, Rothschilds, Warburg, Lazards Paris, e Moisés Seifs.

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O Bank of America, JP Morgan Chase, Citigroup e Wells Fargo são proprietários das quatro maiores multinacionais petrolíferas: a Exxon Mobil, a Royal holandesa Shell, a BP Amoco e Chevron Texaco, juntamente com o Deutsche Bank , BNP, Barclays e outros gigantes europeus.
Dez grandes bancos imperialistas controlam as doze agências da Fed (Reserva Federal) dos EUA: o NM Rothschild de Londres, o Rothschild Bank de Berlim, o Warburg Banco de Hamburgo e o Warburg Banco de Amsterdã, o Lehman Brothers de Nova Iorque, o Lazard Brothers de Paris, o Kuhn Loeb Banco de Nova Iorque, o Israel Moisés Seif Banco da Itália, o Goldman Sachs de Nova York e o Banco JP Morgan Chase de Nova York. A maior parte do controle está na mãos das famílias Rockefeller e Warburg, através de pessoas como William Rockefeller, Paul Warburg Jacob Schiff e James Stillman Rockefeller.
A agência mais poderosa da Reserva Federal dos EUA, a Fed de Nova York, é controlada em 80% por oito famílias, quatro das quais são norte-americanas: Goldman Sachs, Rockefeller, Lehman Loebs Kuhn de Nova York, os Rothschilds de Paris e Londres, Warburg de Hamburgo, Lazards de Paris, e os israelenses Moisés Seifs localizados na cidade de Roma.
Os grandes grupos de especuladores, que dominam o mundo capitalista e controlam as principais alavancas do estado burguês, têm se integrado em um processo que começou com a criação da Reserva Federal em 1913 com a fusão do poder de oito famílias (Rockefeller, Rothschild, Wanburg, Morgan, Astor, Dupont, Guggenheim, Vanderbilt).
O controle dos principais organismos mundiais
O BIS (Bank for International Settlement) funciona como uma espécie de banco central mundial e é controlado pelos principais grupos de especuladores financeiros. O BIS é propriedade da Reserva Federal dos EUA, o Banco da Inglaterra, Banco da Itália, Banco do Canadá, Banco Nacional da Suíça, o Banco Nacional da Holanda, do Bundesbank (banco central da Alemanha) e do Banco da França.
O primeiro presidente do BIS foi o banqueiro de Rockefeller McGarrah Gates, um funcionário do Chase Manhattan e da Reserva Federal. McGarrah era o avô do ex-diretor da CIA, Richard Helms.
No histórico do BIS, aparece o financiamento recorrente das Oito Famílias, o financiamento de Adolf Hitler, sob a direção de J. Henrique Schroeder e Mendelsohn Warburg Banco de Amsterdã e um empréstimo feito ao governo da Hungria em 1990, para garantir a privatização da economia daquele país. A imprensa burguesa tem divulgado algumas denuncias sobre o seu envolvimento com a lavagem de dinheiro proveniente do tráfego de drogas.
Durante a reunião de Bretton Woods esses grandes grupos de especuladores impulsionaram a criação do FMI e do Banco Mundial. Em 1944, os primeiros títulos do Banco Mundial foram acolhidos pela Morgan Stanley e First Boston. O BIS mantém pelo menos 10% das reservas monetárias desses organismos e de, pelo menos, 80 bancos centrais do mundo.
Outras instituições que são controladas pelas Oito Famílias são o Fórum Econômico Mundial, a Conferência Monetária Internacional e a Organização Mundial do Comércio.
O histórico da consolidação do domínio da família Morgan
A família Morgan fundou a Universidade Drexel na Filadélfia, financiou o lançamento de várias multinacionais imperialistas, tais como a AT&T, General Motors, General Electric e DuPont bem como o Banco Rothschild e Baring com sede em Londres. Em 1890, os Morgan fizeram empréstimos ao banco central do Egito, financiaram a construção das ferrovias russas, as obrigações dos governos estaduais brasileiros bem como na Argentina com projetos de obras públicas.
Em 1879, a família Morgan financiou a New York Ferrovia Central que foi usada para transportar petróleo da Standard Oil, as duas de propriedade da família Rockefeller, estreitando assim a relação entre as duas famílias, e monopolizando o transporte ferroviário e a produção de petróleo. As famílias Lehman, Goldman Sachs e Lazard se juntaram com o objetivo de monopolizar o controle da base industrial dos EUA.
A Casa de Morgan, da família Morgan juntamente com a Casa de Rothschid da família Rothschild, controlava a venda dos títulos do Tesouro norte-americano entre 1895 a 1896. Em 1893, em plena crise capitalista, aumentaram o seu controle sobre o governo quando injetaram US$ 62 milhões em ouro no Tesouro para evitar uma corrida bancária. Em 1895, os Morgan controlavam o fluxo de ouro dentro e fora dos EUA.
A primeira grande onda de fusões nos EUA foi promovida por essas famílias. Em 1897, ocorreram sessenta e nove fusões industriais. Em 1899 ocorreram 1200. Em 1904, John Moody (fundador da Moody's Investor Services) já dizia que era impossível falar dos interesses de Rockefeller e os interesses de Morgan separadamente.
A Standard Oil de Rockefeller, a U.S. Steel de Andrew Carnegie e as ferrovias do Edward Harriman foram financiados pelo banqueiro Jacob Schiff de Kuhn Loeb, que mantinha estreita colaboração com os Rothschilds na Europa.
A entrada dos EUA na Primeira Guerra Mundial, assim como 50% dos gastos totais, foi financiada pela família Morgan. Jack Morgan filho e sucessor de J. Pierpont, financiou os Morgan de Remington e Winchester para aumentar a produção de armas. Muito antes do início do conflito, a empresa francesa de Rothschild Freres contactou Morgan & Company em Nova York para pedir emprestado US$ 100 milhões, para pagar parte das compras francesas de produtos americanos. Os principais empreiteiros, como a General Electric, DuPont, US Steel, Kennecott e ASARCO, eram clientes importantes da Casa Morgan.
A família Morgan também financiou a guerra da Grã-Bretanha contra os Boers na África do Sul e a Guerra Franco-Prussiana. A Conferência de Paz de Paris de 1919 foi controlada pela família Morgan, que liderou o financiamento para a reconstrução da Alemanha e os demais países europeus.
Uma investigação feita pelo Congresso dos EUA, em 1936, presidida pelo senador Gerald Nye (D-ND), que os Morgan levaram os EUA a participar na Primeira Guerra Mundial para proteger o crédito, os empréstimos e criar a indústria de armamentos.
A família Morgan sempre tiveram relações próximas com as famílias Iwasaki e Dan, as duas famílias mais ricas do Japão, que são donos dos grupos Mitsubishi e Mitsui e o fascista italiano Benito Mussolini.
O histórico da consolidação do domínio da família Rockefeller
O monopólio do petróleo pelos Rockefeller foi financiado pela famílias Kuhn e Rothschild através de empréstimos concedidos pelo National City Bank de Cleveland. Este banco era um dos três de propriedade do Rothschilds nos EUA durante a década de 1870, quando se juntou com Rockefeller na Standard Oil de Nova York.
Na década de 1920, a família Rockefeller usou os recursos obtidos do petróleo para comprar a Equitable Trust, que tinha engolido os grandes bancos e corporações. A Grande Depressão de 1929 ajudou a consolidar o seu poder. O Banco Chase Manhattan, propriedade da família Rockefeller, fundiu-se com o Kuhn Loeb Bank, e que, no ano 2000, fundiu-se com o JP Morgan, dando lugar ao JP Morgan Chase.
Entre os fundadores do Citigroup estão Edward Harkness, um alto executivo da Standard Oil, cuja família chegou a controlar o Chemical Bank, e James Stillman, cuja família controla Manufacturers Hanover Trust. Duas das filhas de James Stillman casaram com dois dos filhos de William Rockefeller; as duas famílias controlam a maior parte do Citigroup.
No negócio de seguros, a família Rockefeller controla a Metropolitan Life, a Equitable Life, a Prudential e a New York Life.
Os bancos de Rockefeller controlam 25% de todos os ativos dos 50 maiores bancos comerciais dos EUA e 30% de todos os ativos das 50 maiores empresas de seguros. As principais empresas controladas por Rockefeller são a Exxon Mobil, Chevron Texaco, BP Amoco, Marathon Oil, Freeport McMoran, Quaker Oats, Asarco, United, Delta, Northwest, a ITT, a International Harvester, a Xerox, a Boeing, a Westinghouse, a Monsanto, a Hewlett-Packard, a Honeywell, a International Paper, a Pfizer, a Motorola, a Monsanto, a Union Carbide e a General Foods.
Através de várias fundações, a família Rockefeller tem procurado criar uma camada de intelectuais pró-imperialistas e influenciar programas e políticas públicas no mundo todo: a Fundação Rockefeller, que tem estreitos laços financeiros com as Fundações Ford e Carnegie, a Rockefeller Brothers Fund, o Instituto Rockefeller de Pesquisa Médica, o Conselho Geral da Educação, a Universidade Rockefeller e a Universidade de Chicago, de onde surgiram os papas do neoliberalismo como o tristemente célebre Milton Friedman.

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