Carta Maior
Zona de livre comércio cubana deve iniciar operação no fim de 2013Executadas com participação de empreiteira brasileira, obras do Porto de Mariel devem ficar prontas um ano antes do previsto. Em visita oficial, Dilma Rousseff vistoria obras e diz a Raúl Castro que negociará para indústria farmacêutica brasileira instalar-se no complexo portuário, voltado para exportações. Para ela, é 'fundamental' ajudar Cuba a se desenvolver.
André Barrocal
Havana – O financiamento de US$ 680 milhões do Brasil para as obras de construção do Porto de Mariel, cerca de uma hora ao norte da capital cubana, vai ajudar a crise uma zona de livre comércio, voltada para as exportações, a partir da qual a ilha socialista espera dinamizar sua economia.
A presidenta Dilma Rousseff visitou as obras do porto na tarde desta terça-feira (31), última etapa da agenda oficial que cumpre ela cumpre em Cuba. A previsão original é que o porto, centro de um complexo logístico onde também haverá uma ferrovia para levar produtos exportáveis até lá, ficasse pronto em dezembro de 2014.
Na passagem de Dilma pela ilha, porém, a empreiteira brasileira Odebrechet, que participa da obra, informou que tem condições de antecipar o fim das obras em um ano. O porto será operado por uma empresa de Cingapura.
Na conversa que tivera com o líder cubano Raúl Castro antes de visitar as obras, a presidenta disse, segundo relato feito à reportagem, que está disposta a negociar para que uma empresa farmacêutica que opera no Brasil se instale na futura zona de livre comércio. A empresa aproveitaria tecnologia contra o câncer já desenvolvida em Cuba, para depois exportar a produção de lá ao Brasil.
“Mariel não é só um porto. É de fato um sistema logísitico de exportação de bens produzidos aqui em Cuba”, disse Dilma, explicando por que o Brasil investe na obra, por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): “Porque achamos que é fundamental que se criem aqui condições de sustentabilidade do povo cubano.”
André Barrocal
Havana – O financiamento de US$ 680 milhões do Brasil para as obras de construção do Porto de Mariel, cerca de uma hora ao norte da capital cubana, vai ajudar a crise uma zona de livre comércio, voltada para as exportações, a partir da qual a ilha socialista espera dinamizar sua economia.
A presidenta Dilma Rousseff visitou as obras do porto na tarde desta terça-feira (31), última etapa da agenda oficial que cumpre ela cumpre em Cuba. A previsão original é que o porto, centro de um complexo logístico onde também haverá uma ferrovia para levar produtos exportáveis até lá, ficasse pronto em dezembro de 2014.
Na passagem de Dilma pela ilha, porém, a empreiteira brasileira Odebrechet, que participa da obra, informou que tem condições de antecipar o fim das obras em um ano. O porto será operado por uma empresa de Cingapura.
Na conversa que tivera com o líder cubano Raúl Castro antes de visitar as obras, a presidenta disse, segundo relato feito à reportagem, que está disposta a negociar para que uma empresa farmacêutica que opera no Brasil se instale na futura zona de livre comércio. A empresa aproveitaria tecnologia contra o câncer já desenvolvida em Cuba, para depois exportar a produção de lá ao Brasil.
“Mariel não é só um porto. É de fato um sistema logísitico de exportação de bens produzidos aqui em Cuba”, disse Dilma, explicando por que o Brasil investe na obra, por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): “Porque achamos que é fundamental que se criem aqui condições de sustentabilidade do povo cubano.”

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