Brasil 247
Foto: Divulgação
247 – Há muito tempo na sombra, um personagem que protagonizou um dos primeiros escândalos do governo Lula, acaba de reaparecer. Trata-se do advogado Rogério Buratti, de Ribeirão Preto, que foi braço direito de Antônio Palocci, e hoje vive em Belo Horizonte. No Twitter, Buratti afirmou que a CPI sobre Carlos Cachoeira permitirá esclarecer muita bobagem que foi dita no início do governo Lula.
Em 2004, a crise estourou quando o jornalista Mino Pedrosa, que era assessor de Carlos Cachoeira, fez circular nas redações uma fita com a imagem de Waldomiro Diniz pedindo propina – a reportagem acabou sendo divulgada pela revista Época. Por que Waldomiro, ex-assessor de José Dirceu, foi filmado? Qual era o grande interesse de Carlos Cachoeira?
A resposta está num contrato assinado pela Caixa Econômica Federal em 1997, com a multinacional americana GTech na área de loterias. Buratti, que era ligado a Palocci, foi acusado de pedir propina de R$ 6 milhões à Gtech para renovar o contrato – à época, ele afirmou que a multinacional americana teria feito a oferta.
Em 2011, tanto Buratti como Waldomiro, que haviam sido denunciados pelo Ministério Público, se tornaram réus e respondem a processo por tentativa de extorsão. Cinco anos antes, em 2006, o relatório final da CPI dos
Bingos isentou José Dirceu e Antonio Palocci de qualquer responsabilidade na renegociação do contrato da Gtech.
O episódio, no entanto, é visto por muitos como a primeira guerra pública entre dois ministros que ambicionam disputar a sucessão de Lula e foram abatidos em pleno voo.
Detalhe: o contrato com a Gtech foi renovado, graças à primeira superprodução dos estúdios Cachoeira.
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