No dia 13 de janeiro de 1972 o enxadrista brasileiro Henrique da Costa Mecking, o Mequinho, entrou para a história como o mais jovem grande mestre internacional de xadrez, aos 19 anos, ao empatar com o romemo Victor Cocaltea no torneio de Hastings, na Inglaterra. De volta ao Brasil, Mequinho foi recebido no aeroporto pela bateria da Mangueira. Nascido na cidade de Santa Cruz do Sul (RS), no dia 23 de janeiro de 1952, ele aprendeu a movimentar as peças aos cinco anos. Com 15 anos, conquistou o título Sul-Americano, tornando-se o mais jovem campeão continental. Em 1978, ele era o terceiro melhor jogador de xadrez do mundo, atrás de Viktor Korchnoi, vice-campeão mundial, e de Anatoly Karpov, campeão mundial. Contudo, quando sua carreira estava no auge, ele teve que interrompê-la bruscamente por conta de uma doença. Mequinho foi vítima de miastenia, doença que debilita o sistema nervoso e os músculos. Os médicos informaram que ele poderia morrer a qualquer momento e, por isso, o enxadrista ingressou na Renovação Carismática Católica, onde disse que encontrou a cura. Dedicado à religião, ele se afastou das disputas por longo tempo, retornando apenas em 2000. Atualmente, participa de campeonatos no Brasil e competições online. Um curiosidade é que o enxadrista é mencionado na música “Super-heróis”, de Raul Seixas, no trecho “Quem que no Brasil não reconhece o grande trunfo do xadrez/Saí pela tangente disfarçando uma possível estupidez/Corri para um cantinho pra dali sacar o lance de mansinho (adivinha quem era? Mequinho!)”

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