Por Altamiro Borges
Passadas as eleições, a mídia tucana começa a revelar os podres dos governos tucanos. Ela até poderia ser processada por estelionato eleitoral e manipulação da opinião pública. Na semana passada, a Folha fez um relato desesperador sobre o caos no Paraná. Segundo a reportagem, “um ano depois de passar por grave crise financeira, que resultou em atraso de pagamentos e paralisação de obras, o governador Beto Richa (PSDB) volta a enfrentar problemas de caixa. Reeleito no primeiro turno em outubro, o tucano tem dois desafios até dezembro: pagar o 13º salário do funcionalismo, de cerca de R$ 800 milhões, e a conta de fornecedores, com débitos que somam R$ 550 milhões”.
A matéria, assinada por Estelita Hass, afirma que “a expectativa é de um fim de mandato austero. Não é cogitada, porém, a hipótese de o Estado parcelar ou postergar o 13º”. Segundo o secretário da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, a crise decorre da queda de arrecadação, em função do fraco desempenho da economia, e do aumento “inercial” das despesas de 7% a 8%. Os tucanos, que adoram bravatear sobre austeridade fiscal, tucanaram até o crescimento do déficit público – “aumento inercial” é algo cômico! “O governo precisou decretar economia de 30% nos últimos três meses de mandato e ainda enviar um ‘pacotão’ de medidas à Assembleia para reforçar o caixa”, descreve a reportagem.
Ainda segundo a Folha tucana, “desde o início de 2013, o dinheiro do Estado vem sendo administrado a conta-gotas, e toda nova despesa passa pelo crivo da Fazenda, que autoriza ou não a fatura. Prefeitos e secretários têm feito uma peregrinação à pasta da Fazenda pedindo liberação de recursos, muitas vezes sem sucesso. Além de administrar a queda na receita, o Estado teve ainda que saldar R$ 1,1 bilhão de dívidas do ano anterior (ainda faltam R$ 180 milhões a pagar) e atender aos compromissos normais de gastos da gestão”. Esta situação calamitosa, porém, não foi motivo de gritaria do “jornalismo investigativo” da mídia hegemônica. Haja seletividade e hipocrisia. Pobre eleitor iludido!
Altamiro Borges
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Passadas as eleições, a mídia tucana começa a revelar os podres dos governos tucanos. Ela até poderia ser processada por estelionato eleitoral e manipulação da opinião pública. Na semana passada, a Folha fez um relato desesperador sobre o caos no Paraná. Segundo a reportagem, “um ano depois de passar por grave crise financeira, que resultou em atraso de pagamentos e paralisação de obras, o governador Beto Richa (PSDB) volta a enfrentar problemas de caixa. Reeleito no primeiro turno em outubro, o tucano tem dois desafios até dezembro: pagar o 13º salário do funcionalismo, de cerca de R$ 800 milhões, e a conta de fornecedores, com débitos que somam R$ 550 milhões”.
A matéria, assinada por Estelita Hass, afirma que “a expectativa é de um fim de mandato austero. Não é cogitada, porém, a hipótese de o Estado parcelar ou postergar o 13º”. Segundo o secretário da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, a crise decorre da queda de arrecadação, em função do fraco desempenho da economia, e do aumento “inercial” das despesas de 7% a 8%. Os tucanos, que adoram bravatear sobre austeridade fiscal, tucanaram até o crescimento do déficit público – “aumento inercial” é algo cômico! “O governo precisou decretar economia de 30% nos últimos três meses de mandato e ainda enviar um ‘pacotão’ de medidas à Assembleia para reforçar o caixa”, descreve a reportagem.
Ainda segundo a Folha tucana, “desde o início de 2013, o dinheiro do Estado vem sendo administrado a conta-gotas, e toda nova despesa passa pelo crivo da Fazenda, que autoriza ou não a fatura. Prefeitos e secretários têm feito uma peregrinação à pasta da Fazenda pedindo liberação de recursos, muitas vezes sem sucesso. Além de administrar a queda na receita, o Estado teve ainda que saldar R$ 1,1 bilhão de dívidas do ano anterior (ainda faltam R$ 180 milhões a pagar) e atender aos compromissos normais de gastos da gestão”. Esta situação calamitosa, porém, não foi motivo de gritaria do “jornalismo investigativo” da mídia hegemônica. Haja seletividade e hipocrisia. Pobre eleitor iludido!
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