Miro Teixeira (Pros-RJ) e José Antônio Reguffe (PDT-DF), considerados membros da Rede, votaram contra o decreto que criou o Plano Nacional de Participação Social, o que fere seus 'princípios'
por Helena Sthephanowitz
Apesar do partido Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, ainda estar em processo de coleta de assinaturas que faltam para registrá-lo na Justiça Eleitoral, em seu site já considera como seus membros o deputado reeleito Miro Teixeira (Pros-RJ) e José Antônio Reguffe (PDT-DF), eleito senador para a próxima legislatura.
Pois os dois parlamentares votaram contra o decreto que criou o Plano Nacional de Participação Social. Um contrassenso para um partido que declara ter como princípios "a efetiva participação de brasileiros e brasileiras nos processos decisórios", "aprofundar a democracia" e "superar o monopólio partidário da representação política institucional".
Esses princípios declarados no site do partido foram jogados na lata de lixo quando seus dois únicos parlamentares em exercício votaram contra um decreto, criado pela presidenta Dilma Rousseff, que institucionaliza como política de estado a participação popular na formulação de políticas públicas.
Ambos votaram na Câmara dos Deputados a favor do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) Nº 1491/2014, de autoria de dois parlamentares do DEM, Mendonça Filho (PE) e Ronaldo Caiado (GO), cujo único objetivo é "sustar a aplicação do Decreto nº 8.243, de 23 de maio de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social – PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS".
A iniciativa dos deputados do DEM obedece à agenda reacionária de perpetuar poderes e privilégios de antigas oligarquias políticas e econômicas contra conquistas populares exigidas pela população, inclusive nas jornadas de junho de 2013. Para isso, usam e abusam da histeria da extrema direita, uma minoria barulhenta que conta com apoio de corporações de mídia e bancárias, e que passou a chamar de "bolivarianismo" ou "ditadura comunista do PT" qualquer iniciativa de regulamentar aspectos democratizantes de cidadania e participação popular contidos na Constituição de 1988.
Causa estranheza a Rede Sustentabilidade alinhar-se a esta agenda reacionária, indo contra tudo o que pregou no passado, pelo menos antes da última campanha eleitoral, quando abundaram contradições entre o discurso e a prática.
Rede Brasil Atual
por Helena Sthephanowitz
AGÊNCIA CÂMARA
Reguffe e Miro, da 'nova política' da Rede, votaram contra maior participação social nos processos decisórios
Apesar do partido Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, ainda estar em processo de coleta de assinaturas que faltam para registrá-lo na Justiça Eleitoral, em seu site já considera como seus membros o deputado reeleito Miro Teixeira (Pros-RJ) e José Antônio Reguffe (PDT-DF), eleito senador para a próxima legislatura.
Pois os dois parlamentares votaram contra o decreto que criou o Plano Nacional de Participação Social. Um contrassenso para um partido que declara ter como princípios "a efetiva participação de brasileiros e brasileiras nos processos decisórios", "aprofundar a democracia" e "superar o monopólio partidário da representação política institucional".
Esses princípios declarados no site do partido foram jogados na lata de lixo quando seus dois únicos parlamentares em exercício votaram contra um decreto, criado pela presidenta Dilma Rousseff, que institucionaliza como política de estado a participação popular na formulação de políticas públicas.
Ambos votaram na Câmara dos Deputados a favor do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) Nº 1491/2014, de autoria de dois parlamentares do DEM, Mendonça Filho (PE) e Ronaldo Caiado (GO), cujo único objetivo é "sustar a aplicação do Decreto nº 8.243, de 23 de maio de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social – PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS".
A iniciativa dos deputados do DEM obedece à agenda reacionária de perpetuar poderes e privilégios de antigas oligarquias políticas e econômicas contra conquistas populares exigidas pela população, inclusive nas jornadas de junho de 2013. Para isso, usam e abusam da histeria da extrema direita, uma minoria barulhenta que conta com apoio de corporações de mídia e bancárias, e que passou a chamar de "bolivarianismo" ou "ditadura comunista do PT" qualquer iniciativa de regulamentar aspectos democratizantes de cidadania e participação popular contidos na Constituição de 1988.
Causa estranheza a Rede Sustentabilidade alinhar-se a esta agenda reacionária, indo contra tudo o que pregou no passado, pelo menos antes da última campanha eleitoral, quando abundaram contradições entre o discurso e a prática.
Rede Brasil Atual

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