Resolução que pedia saída de Israel até 2017 dos territórios ocupados não recebe votos necessários no órgão máximo das Nações Unidas. França e China votam a favor, e EUA, contra.
O Conselho de Segurança da ONU rejeitou na noite desta terça-feira (31/12) um projeto de resolução, a favor da criação de um Estado palestino, que pedia a retirada completa de Israel da Cisjordânia e da Faixa de Gaza até o fim de 2017.
A resolução recebeu apenas oito dos nove votos que precisava para ser aprovada. Os Estados Unidos, que têm poder de veto, e a Austrália votaram contra. Houve cinco abstenções.
"Os EUA buscam a cada dia novas maneiras de tomar medidas construtivas para apoiar as partes a fazer progressos no sentido de alcançar uma solução negociada", disse a embaixadora americana na ONU, Samantha Power."E a resolução colocada diante de nós hoje não é um desses passos construtivos. O texto aborda as preocupações de apenas um lado."
O representante palestino na ONU, Riyad Mansur, lamentou que o Conselho de Segurança seja "incapaz" de assumir suas responsabilidades e siga "paralisado" diante das chamadas internacionais pela paz no Oriente Médio.
Segundo ele, a partir dessa decisão a situação fica "insustentável e precária" na região. "Os dirigentes palestinos devem agora analisar os seguintes passos", afirmou. "O Conselho claramente não está pronto nem disposto a assumir suas responsabilidades, que levariam à adoção de uma solução completa para o conflito."
O anúncio repentino dos países árabes, na semana passada, de que queriam uma votação antes do Ano Novo surpreendeu as delegações ocidentais no Conselho de Segurança. A resolução foi promovida pela Jordânia.
Para ser aprovada, uma resolução precisa de nove votos a favor e nenhum veto dos cinco membros permanentes do Conselho (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido). Os oito países que aprovaram a minuta foram, além da Jordânia, Argentina, Chade, Chile, China, França, Luxemburgo e Rússia.
A resolução palestina pedia que as negociações fossem baseadas nas linhas territoriais que existiam antes da guerra de 1967, quando Israel ocupou Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza.
O documento pedia um acordo de paz dentro de um ano e o fim da ocupação israelense até o fim de 2017. O governo de Israel havia dito que uma votação no Conselho de Segurança, após o fracasso das negociações mediadas pelos EUA neste ano, só iria aprofundar o conflito.
RPR/afp/rtr
DW.DE

comisso fica provado que os EUA nao quer a paz entre Israel e Palestina, que tudo que dizem e fazem é so para esconder sua verdacdeira intençao. Foi sempre assim, ao começar o conflito os EUA diz que Israel tem o direito de se defender, quando o conflito ja matou muitos palestinos e começa a chamar a atençao entao eles pedem a israel que pare mais so por enquanto depois que tudo esfria que todos ja esqueceram a miseria o crime de guerra perpetrado por Israel os EUA VOTA NO CONSELHO DE SEGURANÇA CONTRA A DESOCUPAÇAO DE TERRITORIOS PALESTINOS. esquecendo-se eles que israel é que é o verdadeiro invasor, pois as terras pertencem a Palestina.
ResponderExcluirPostar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;