Presidente teve retrato oficial inaugurado em galeria da Câmara. No plenário, deputado do Psol cobra coerência da oposição e denuncia PSDB de ameaçar punir único deputado tucano que assinou representação contra o presidente da Casa
por Hylda Cavalcanti,
![]() |
| LULA MARQUES/AGÊNCIA PT/FOTOS PÚBLICAS Deu errado pôr retrato de Cunha na galeria de líderes do PMDB como uma espécie de desagravo ao seu nome |
Brasília – Não teve muito efeito a estratégia do grupo de parlamentares do PMDB aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de inaugurar hoje (21) o seu retrato oficial na galeria de líderes da legenda na Casa, como uma espécie de desagravo ao seu nome. O evento, que foi superestimado, terminou contando com poucas pessoas (em sua maior parte, assessores). E teve, como contraponto, uma manifestação bem maior, marcada por parlamentares que assinaram o requerimento protocolado contra Cunha no Conselho de Ética – intitulado de “ato em defesa da ética política”. Por conta disso, sobraram para o presidente vaias e perguntas ácidas de alguns deputados, que ele minimizou afirmando serem “coisas que fazem parte de uma democracia”.
As vaias contra Cunha, proferidas pelos deputados do Psol e Rede, em sua maior parte, também partiram de pessoas que foram até a Câmara especificamente para participar do ato. E observadas no momento em que o presidente da Casa se posicionava para dar uma entrevista.
No meio de todos, ele chegou a ser interpelado pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha do ex-governador Antony Garotinho, de quem Cunha já foi aliado e hoje é tido como desafeto. “Quando o senhor vai renunciar?”, provocou a deputada, sem receber resposta. Pouco depois, o deputado disse que a provocação partiu de “uma dos 513 deputados existentes na Casa”.
Há pouco, no plenário da Câmara, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) criticou a oposição por não se posicionar formalmente contra Eduardo Cunha. Ele afirmou que mesmo os líderes que, ontem, afirmaram aos jornalistas que Cunha deveria se afastar do cargo, não tiveram até agora coragem de fazer tais declarações em plenário.
Rocha também denunciou o PSDB de ter ameaçado punir o deputado Max Filho (ES), o único tucano a assinar a representação contra o parlamentar no Conselho de Ética, mas não recebeu resposta a respeito. Ele, no entanto, foi contestado pelo deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), que perguntou qual o motivo pelo qual os parlamentares que têm investido contra Cunha "também não acusam, por falta de ética, petistas envolvidos nas denúncias de corrupção da Petrobras".
O debate continua no plenário da Câmara e, a cada oportunidade, parlamentares que endossaram o documento de representação para investigar o presidente da Casa por quebra de decoro aproveitam a oportunidade para falar sobre a sua situação. Cunha, como tem sido praxe nos últimos dias, procura desviar-se, conversando com assessores nessas horas ou olhando mensagens no celular, como se o foco das atenções não estivesse em torno dele.
Rede Brasil Atual
As vaias contra Cunha, proferidas pelos deputados do Psol e Rede, em sua maior parte, também partiram de pessoas que foram até a Câmara especificamente para participar do ato. E observadas no momento em que o presidente da Casa se posicionava para dar uma entrevista.
No meio de todos, ele chegou a ser interpelado pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha do ex-governador Antony Garotinho, de quem Cunha já foi aliado e hoje é tido como desafeto. “Quando o senhor vai renunciar?”, provocou a deputada, sem receber resposta. Pouco depois, o deputado disse que a provocação partiu de “uma dos 513 deputados existentes na Casa”.
Há pouco, no plenário da Câmara, o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) criticou a oposição por não se posicionar formalmente contra Eduardo Cunha. Ele afirmou que mesmo os líderes que, ontem, afirmaram aos jornalistas que Cunha deveria se afastar do cargo, não tiveram até agora coragem de fazer tais declarações em plenário.
Rocha também denunciou o PSDB de ter ameaçado punir o deputado Max Filho (ES), o único tucano a assinar a representação contra o parlamentar no Conselho de Ética, mas não recebeu resposta a respeito. Ele, no entanto, foi contestado pelo deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), que perguntou qual o motivo pelo qual os parlamentares que têm investido contra Cunha "também não acusam, por falta de ética, petistas envolvidos nas denúncias de corrupção da Petrobras".
O debate continua no plenário da Câmara e, a cada oportunidade, parlamentares que endossaram o documento de representação para investigar o presidente da Casa por quebra de decoro aproveitam a oportunidade para falar sobre a sua situação. Cunha, como tem sido praxe nos últimos dias, procura desviar-se, conversando com assessores nessas horas ou olhando mensagens no celular, como se o foco das atenções não estivesse em torno dele.
Rede Brasil Atual

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;