Depois que a Universidade de Brasília (UnB) anunciou a criação de um curso para entender o golpe parlamentar de 2016 e foi ameaça pelo ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), várias universidades do país decidiram também oferecer cursos sobre o golpe parlamentar que teve um amplo apoio e ação intensiva de setores do Poder Judiciário brasileiro.

Agora já é possível fazer curso sobre o Golpe Parlamentar de 2016 na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na Universidade Federal da Bahia (UFBA), na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e também na Universidade Federal do Ceará (UFC).

O ministro golpista Mendonça Filho, que escreveu “campos universitário” recentemente na internet, ficou irritado com o curso informou que acionaria a Advocacia-Geral da União (AGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) para apurar possível “improbidade administrativa” por parte dos responsáveis.

O ex-reitor da Universidade de Brasília, José Geraldo de Sousa Júnior e o ex-Procurador Geral do Estado de São Paulo, Marcio Sotelo Felippe , além de deputados, protocolaram na quinta-feira (22) uma representação no Conselho de Ética da Presidência da República e na Procuradoria-Geral da República contra o ministro da Educação, Mendonça Filho, por tentar violar a liberdade de cátedra.

Carta Campinas


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