O Globo
Manchete: Centrão avança e reduz peso de partidos maiores
Fragmentação pode dificultar governabilidadeCai a fatia de MDB, PT, PSDB e PP no total de filiados a legendas. Com pulverização de siglas, há mais apetite por cargos
A participação dos quatro maiores partidos do país no número total de filiados caiu 17% desde 2002, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). MDB, PT, PSDB e PP têm, juntos, 41% da fatia de eleitores que estão associados a alguma legenda. Essas siglas perderam espaço para as legendas que surgiram entre 2002 e 2018, como PRB, PSD, PROS e Solidariedade. A queda de influência também aconteceu na Câmara dos Deputados, abrindo caminho para o fortalecimento de partidos do centrão, em um cenário que pode dificultar a governabilidade do próximo presidente da República. (PÁGINA 3)
Empresas recorrem ao crédito privado
Com queda dos juros, Bolsa instável e menos subsídios no BNDES, empresas emitem títulos para se financiar. (PÁGINA 17)
Samy Dana
A VINGANÇA E O CUSTO DA GREVEPopulação vai pagar a conta. Mas apoio aos caminhoneiros mostra que foi mais forte o prazer da vingança. (PÁGINA 18)
Documento dos EUA relata corrupção na ditadura militar
No governo do general João Figueiredo, a Embaixada dos EUA em Brasília enviou ao Departamento de Estado um telegrama confidencial, para dizer que a corrupção dominava o regime militar e que o Brasil era o país onde “jeito is king” (onde o jeitinho reinava). O documento de 1984 sustenta que a sociedade deixou de confiar no governo. O Ministério da Defesa não comentou o teor do documento. (PÁGINA 5)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Receita de sindicatos cai 88% após reforma trabalhista
Agora mais enxutas, entidades querem se mostrar atuantes aos trabalhadores e buscam aumentar quadro de associadosDados do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que após a entrada em vigor da reforma trabalhista, que acabou com o imposto sindical, as entidades viram sua receita despencar 88% nos quatro primeiros meses do ano. Apenas em abril, o volume total arrecadado pelas associações que representam trabalhadores foi de R$ 102,5 milhões – queda de 90% em relação ao mesmo mês de 2017. Enxutos, os sindicatos agora querem se mostrar mais atuantes junto aos trabalhadores. Eles tentam compensar parte da queda de receita com a conquista de novos associados e cortam despesas. Com a nova legislação, em vigor desde novembro, a cessão obrigatória do equivalente a um dia de trabalho destinada a sindicatos, centrais e federações foi extinta. A contribuição ainda existe, mas agora é voluntária e a empresa só pode fazer o desconto com autorização por escrito do funcionário. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
‘Estado’ inicia coberturas regionais das eleições
O Estado inicia hoje cobertura regional das eleições 2018. Repórteres em Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco (em breve também no Paraná) acompanharão a corrida a governos, Senado, Câmara e Assembleias. A novidade se soma a iniciativas como o site BR18 (notícias e análises das eleições) e o blog Estadão Verifica (que checará fake news). (POLÍTICA / PÁG. A8)
Candidatos não revelam planos para impostos
A greve dos caminhoneiros levou o tema da reforma tributária para o centro das campanhas à Presidência. Na busca de se mostrar capazes de resolver algo tão complexo sem perder votos, os pré-candidatos prometem soluções que não incluem alta de impostos, mas evitam detalhar suas propostas. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Maduro solta 79 presos; oposição chama de ‘farsa’
A Venezuela libertou, entre sexta-feira e ontem, 79 presos políticos. A ação é parte da estratégia do governo para se aproximar da oposição, mas ONGs de direitos humanos e opositores dizem que tudo não passa de uma manobra do presidente Nicolás Maduro para tentar se legitimar no poder. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)
Governo quer ‘seguro’ para preço da gasolina (ECONOMIA / PÁG. B6)
Cida Damasco
A saída de Pedro Parente da Petrobrás mostra que a instabilidade não dá trégua. (ECONOMIA / PÁG. B5)
Notas & Informações
Dependência do EstadoExiste a presunção de que o Estado tem de ter a capacidade de oferecer tudo a todos, como se os recursos à disposição fossem infinitos. (PÁG. A3)
O STF tarda
Se todo o Judiciário tivesse o ritmo do STF, a Lava Jato seria diferente: muito mais lenta. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Congresso não vê opção para reduzir preço de combustível
Presidentes do Senado e da Câmara apontam travas no Orçamento e na legislação que impedem ação do governoEncerrada a paralisação de caminhoneiros e normalizado o abastecimento de combustíveis, o comando do Congresso não vislumbra cenário de queda de preços de gasolina, etanol e gás de cozinha para consumidores. Para os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a margem de manobra orçamentária é muito pequena. Além disso, eles lembram que o governo se depara com travas da Lei de Responsabilidade Fiscal e do teto constitucional de gastos. Maia considera que a única política a ser feita no momento é o uso de impostos flutuantes, que seriam reduzidos no caso de alta do valor do petróleo. A providência suaviza oscilações de preço dos combustíveis, mas não reduz seu patamar. Essa medida ganha força no Ministério de Minas e Energia. Está prevista para hoje uma reunião de representantes da pasta com técnicos da Fazenda e da Agência Nacional de Petróleo para aprofundar a discussão. O governo ainda discute mecanismo para compensar a Petrobras. (Mercado B1)
Preço do petróleo não cai tão cedo, dizem especialistas (B1)
Eleição para governo do Tocantins vai a 2º turno
Com 30% dos votos, o interino Mauro Carlesse (PHS) disputará o 2º turno como senador Vicentinho Alves (PR) no dia 24. (Poder A4)
Marcelo Odebrecht critica Odebrecht por elogios a investigado
Em mensagem a amigos, Marcelo Odebrecht criticou a Odebrecht por “inocentar enfaticamente” executivos investigados. Newton de Sousa, que substituiria seu pai, Emílio, no conselho de administração, foi derrubado por Marcelo. À Folha Emílio disse que Sousa declinou do Convite. (Poder A6)
Os malucos que pedem ditadura não têm formação
Para o sociólogo Reginaldo Prandi, a cidadania frágil é o principal problema do país. “Há uns malucos querendo a ditadura. Não têm ideia do que foi a intervenção militar no país”, diz o docente da Universidade de São Paulo. (Poder A8)
Editoriais
Fora da ordemSobre debate em torno da adoção do parlamentarismo.
Avanços paulatinos
A respeito de liberalização do aborto e da eutanásia. (Opinião A2)
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Mídia