Embora a Bovespa tenha recuperado alguma parte das perdas da semana passada, quando o mercado caiu em si, que Alckmin é tão empolgante quanto uma longa palestra de Henrique Meirelles, com a péssima participação do chuchu no debate, o dólar disparou e chegou a ser negociado a R$ 3,91 e fechou o dia em R$ 3,89. Enquanto o dólar turismo era negociado a R$ 4,31, a debandada dos mercados emergentes passa ter um novo motivo no âmbito mundial. A Turquia que, agora, é a bola da vez, do bilhar da derrocada da globalização.

Enquanto a Turquia se encontra com a economia interna superaquecida, tal como o Brasil no final do segundo mandato de Dilma Rousseff, por lá, a inflação bate em 16% ao ano, o que por si já seria suficiente para desvalorizar a moeda local no médio prazo. Porém, não bastasse as diversas exigências do mercado para corte de gastos e apertos contra os mais pobres, o presidente turco, Tayyip Erdogan tem mantido a linha heterodoxa na economia do país. Foi quando surgiu um novo fator nessa guerra comercial e econômica, Donald Trump aplicou taxas elevadíssimas de importação de produtos turcos, incluindo declarações de inimizade entre os países. Bastou para que o capital especulativo batesse em retirada da Turquia.


As ações de Trump, que atingiram a Argentina e o governo Macri, agora, atingem a Turquia e por tabela atingem os demais mercados emergentes, pelo pavor que a bancarrota se alastre. No Brasil, há uma ressalva, já que o país opera em patamares anteriores a 2016. Seria uma interpretação de que não há espaço para mais queda.

Portanto, além do cenário internacional, resta o panorama eleitoral, que não é favorável aos candidatos do mercado financeiro. Com isso, mesmo que a bolsa se recupere de forte queda na semana passada, com ganho de 1%, dificilmente o mercado financeiro, no Brasil, encontrará alguma calmaria até a posse do próximo presidente, aqui e nos EUA. Isso, se economia mundial resistir até que Trump termine seu mandato.

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