Reprodução Mais de 330 líderes sociais foram mortos na Colômbia nos últimos dois anos (Agencia Prensa Rural/Flickr CC)

Ultima vítima foi Alfredo Manuel Palacio Jiménez, integrante de um grupo social na cidade de Aracataca (860 km ao norte de Bogotá)


O número de líderes de movimentos sociais assassinados na Colômbia desde 2016 chegou a 337, segundo informações da Ouvidoria do Povo do país. Até julho deste ano, este total era de 322.

A última vítima foi Alfredo Manuel Palacio Jiménez, integrante de um grupo social na cidade de Aracataca (860 km ao norte de Bogotá). Jiménez foi assassinado com dois tiros ao ser interceptado enquanto estava em uma moto com a esposa.

O informe da Ouvidoria, divulgado na segunda-feira (13/08), também revelou que 83% dos assassinatos de líderes sociais estão relacionados com a disputa pela posse de terra ou por recursos naturais. A morte de 13% do total foi causada, afirma o governo colombiano, por causa de cultivos ilícitos.

Os departamentos com mais assassinatos de líderes e defensores de direitos humanos são Cauca, Antioquia (onde fica Medellin), Norte de Santander (na fronteira com a Colômbia), Nariño (na fronteira com o Equador) e Chocó (na fronteira com o Panamá).

O partido Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC), antigo grupo guerrilheiro, tem, junto a organizações sociais, pedido ao governo colombiano que garanta a segurança de líderes sociais, defensores de direitos humanos e ex-combatentes. Esta responsabilidade está prevista no Acordo de Paz assinado há dois anos em Havana.

Opera Mundi

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