© flickr.com/ Departamento de Defesa dos EUA

Os EUA estão aumentando o número de portadores de mísseis de cruzeiro no Oriente Médio para atacar as forças governamentais sírias, após a planejada encenação com alegado uso de armas químicas na província de Idlib, comunicou nesta segunda-feira (27), o representante oficial do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov.


"Os EUA continuam aumentando o número de portadores de mísseis de cruzeiro no Oriente Médio em conexão com os preparativos na província de Idlib de mais uma provocação com o alegado 'uso de armas químicas'", afrimou o representante da entidade russa.

De acordo com o major-general, o destróier norte-americano equipado com 28 mísseis Tomahawk que recentemente entrou nas águas do mar Mediterrâneo pode atacar qualquer parte da Síria. 

"No dia 25 de agosto, o destróier Ross da Marinha dos EUA, dotado de 28 mísseis Tomahawk, entrou no mar Mediterrâneo. O seu raio de ação permite efetuar ataques contra todo o território da Síria", frisou.

Além disso, anteriormente outro destróier norte-americano, o USS The Sullivans, com 56 mísseis, chegou ao golfo Pérsico, enquanto um bombardeiro B-1B com 24 mísseis de cruzeiro foi deslocado para a base militar estadunidense no Qatar.

Konashenkov detalhou que os "preparativos são uma nova confirmação das intenções dos EUA de se aproveitarem da encenação organizada por combatentes da Tahrir al-Sham [Frente al-Nusra, organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países], com o envolvimento ativo dos serviços secretos britânicos na província de Idlib, com o alegado 'uso de armas químicas' pelas forças sírias".

Ontem (26), Igor Konashenkov informou que o Centro Russo para a Reconciliação na Síria dispõe de informações segundo as quais especialistas estrangeiros teriam chegado à zona de desescalada em Idlib para encenar um "ataque químico".

Sputnik Brasil

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