Através do crescente número de casos de febre amarela no estado de São Paulo, sofrendo um aumento alarmante de 421% em comparação a 2017, podemos ver o reflexo da política golpista contra a população. Essa informação vem para somar aos últimos surtos que tivemos pelo país, de doenças que haviam quase desaparecido, mas que, com a política neoliberal de destruição do âmbito público geral, chegamos à calamidade na saúde pública.

Os números compreendidos de janeiro a agosto mostram que no ano passado houve 103 casos, subindo para preocupantes 537 em 2018.

E esses números aumentam ainda mais por conta da quantidade de cidades onde o vírus da febre amarela está circulando. Em 2017, foram 14 cidades paulistas que apresentaram casos da doença, já em 2018, 63 municípios foram atingidos.

Os números de casos e mortes levantados em algumas cidades, trazem 14 pessoas infectadas na capital paulista, e dessas, seis foram a óbito. Na região metropolitana, a situação é mais crítica em Mairiporã, com 152 pessoas doentes e 35 óbitos.


A Prefeitura de Mairiporã disse em nota que 100% da população da cidade já foi vacinada e que a maioria dos casos foram registrados no início do ano, quando o município decretou estado de calamidade por causa da febre amarela.

Série de reportagens por toda imprensa trouxeram os devastadores impactos sociais, biológicos da tragédia que matou pessoas, um rio, aumentando a febre amarela, tudo por conta da entrega da Vale por FHC aos estrangeiros

A imprensa burguesa tenta demonstrar que a culpa é da população, que, aparentemente não estaria indo tomar a vacina. Porém, essa é a política da direita golpista, que destrói o SUS, culpada pela tragédia da Samarco, que a imprensa golpista abafou, a justiça não vai julgar, e que, explicado por especialistas na área foi responsável pela explosão da doença além do impacto ambiental. Se há um surto de doenças – praticamente sanadas pelos governos do PT que investiram como nenhum outro anterior nos setores públicos -, resultado dessas políticas direitistas, não importa: culpem o povo.


Diário Causa Operária

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