A escalada da intolerância, ódio e violência por parte dos apoiadores do candidato Jair Bolsonaro cresce em todo o País com a complacência e cumplicidade do presidenciável.

Hoje cedo, nós denunciamos: Em SP, eleitores de Bolsonaro oferecem capim à população; em Curitiba, carro é jogado contra jornalista apenas porque ele usava camiseta com imagem do ex-presidente Lula.

Há pouco também em Curitiba um grupo de apoiadores, gritando ”Aqui, é nome de Bolsonaro”, espancaram um rapaz com boné do MST, agredindo-o na cabeça.

Isso aconteceu em frente à UFPR.

A ”torcida” também quebrou os vidros da Casa do Estudante da Universidade

O DCE UFPF acaba de divulgar esta nota:

URGENTE!


Estudante da UFPR acaba de ser brutalmente violentado em frente à Universidade por membros de uma torcida organizada aos gritos de “Aqui é Bolsonaro!”.

O estudante sofreu lesões na cabeça causadas por inúmeras garrafas de vidro quebradas pelos agressores. Além disso, houve depredação à Cada da Estudante Universitária de Curitiba (CEUC), que teve vidros quebrados.

A justificativa da agressão foi o uso de um boné do MST pelo estudante.

Resistiremos à barbárie, ao fascismo e à violência. Mais do que nunca, a democracia, o diálogo e a tolerância precisam prevalecer.

#ELENÃO #ELENUNCA #ELEJAMAIS




Jovem teve um corte no punho e ainda bateu com o rosto no chão. Reprodução Facebook

Mulher é agredida em BH após dizer que não votará em Bolsonaro


Jovem fazia caminhada quando foi abordada por um homem. Ao dizer que não votaria em Bolsonaro, o agressor a empurrou e jogou caixas contra ela
por Luiz Fernando Motta, em O TEMPO

Uma jovem de 24 anos foi agredida por um homem na Pampulha, em Belo Horizonte, após dizer que não votaria no candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com o boletim de ocorrência, o caso aconteceu pouco antes das 6h da manhã, na avenida Santa Rosa, no bairro São Luiz, quando a jovem saiu para caminhar.

A mulher, que preferiu não se identificar, contou que passava pelo local quando viu um homem descarregando caixas de um caminhão em uma empresa. Segundo ela, o homem estava visivelmente nervoso e falando sozinho. O rapaz a abordou e perguntou diretamente se ela votaria em Jair Bolsonaro. A jovem repondeu que não e o homem ficou bastante alterado. Ele a empurrou e jogou caixas de papelão contra ela.

A jovem caiu, teve um corte no punho direito e ainda bateu com o rosto no chão. Ela contou que ficou muito assustada com a situação e, no momento, só pensou em sair dali, por isso a polícia não foi acionada imediatamente. “Saí chorando e a primeira coisa que pensei foi em pedir um Uber para a casa da minhã mãe”, disse.

Lá, ela recebeu auxílio da prima, técnica em enfermagem, que fez curativos nos ferimentos. Em seguida, a vítima registrou o boletim de ocorrência.

A jovem fez uma publicação no Instagram para compartilhar sua indignação. “Hoje você, familiar conhecido ou colega de trabalho que diz gostar de mim mas vota no Bolsonaro, ta com a mão suja de sangue, do meu sangue”, escreveu.

A jovem, que se declara LGBT, conta que não é eleitora do PT, mas que não votaria em “alguém que incita o ódio”. “Não votaria em quem tem ódio de quem eu sou. Estou dizendo enquanto ser humano, não é uma fala partidária. Não existe nenhuma situação econômica que pague a vida de alguém. A vida vale mais do que isso”, disse.

Na publicação na rede social, ela disse que o machucado é o “menor dos males”. “O maior é psicológico. É o medo de sair de casa, medo de poder ser quem você é”, concluiu.


Viomundo

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