Para quem quer pensar como criança, contas como para crianças.
Suponha que os eleitores brasileiros sejam 100.
Deles, 15 decidem que “os dois candidatos não prestam”, ou que “a culpa é do Lula que não quis que Ciro fosse candidato”, ou que “o PT precisa fazer uma autocrítica”, ou, ou, ou…
Sobram 85 votos válidos.
Suponha agora que 45 deles votam em Jair Bolsonaro e 40 em Fernando Haddad.
São 53% a 47% e Bolsonaro, que aqueles 15% acham mesmo fascista, assumirá o Governo para fazer o estrago que sabemos que fará. Autocrático, autoritário, agressivo e violento.
Mas se 10 dos 15 que se pegaram a argumentos ressentidos derem o voto a Haddad em nome da continuidade da democracia, da liberdade, do direito de crítica, os válidos serão 95 votos. Com 50 deles, Haddad teria a maioria absoluta (53%) e Bolsonaro teria 45 votos, ou 47%.
E Haddad assumiria o governo e, para governar como não teria outra forma de fazer, chamando todas as forças democráticas.
Ainda que você não goste, na sua ótica seria o que se chama de política de redução de danos.
Preciso desenhar ou está claro como o voto de apenas 10% dos eleitores pode ser uma inversão completa do quadro eleitoral que está configurado?
Em outras palavras, que seu voto está valendo tanto quanto quatro votos de seus irmãos brasileiros.
Ou ainda: que você está tomando a decisão sobre a vida de outros nove brasileiros?
Que poder, hein? Entendeu a sua responsabilidade? Entendeu o seu dever?
A escolha é sua.
Vote por todos e todos te ouvirão no debate.
Vote contra todos e nem debate haverá.
Você, que se acha iluminado, irá para as trevas como todos nós.
TIJOLAÇO

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