Mais de cem portugueses de várias áreas de atividade subscreveram um documento contra a eleição do candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro (PSL); eles alertam para o que dizem ser os riscos de "retrocessos sociais, ecológicos, políticos e humanos" e anunciam uma manifestação em Lisboa a 21 deste mês
247 - Mais de cem portugueses de várias áreas de atividade subscreveram um documento contra a eleição do candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro (PSL).
Eles alertam para o que dizem ser os riscos de "retrocessos sociais, ecológicos, políticos e humanos" e anunciam uma manifestação em Lisboa a 21 deste mês.
"Assistimos ao sintoma de uma preocupante escalada de forças e movimentos de extrema-direita no mundo, em casos como Itália, Áustria, Hungria, Estados Unidos da América, citando apenas alguns", diz trecho do manifesto, assinado por personalidades como o realizador João Mário Grilo, os escritores Alexandra Lucas Coelho e Rui Zink ou o ex-secretário de Estado da Cultura Jorge Barreto Xavier.
"Não podemos aceitar que isto aconteça. Reconhecemos os laços, a memória e a dívida histórica que Portugal tem para com o Brasil. Abraçar esta crise como nossa é parte do processo que Portugal deve fazer, tendo em conta o seu passado colonial e as relações do presente", referem os subscritores do texto. Recordam ainda que "só nos últimos dez dias, houve relatos de 50 incidentes violentos".
Leia mais sobre o assunto.
Brasil 247
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| MAURO PIMENTEL/GETTY |
Eles alertam para o que dizem ser os riscos de "retrocessos sociais, ecológicos, políticos e humanos" e anunciam uma manifestação em Lisboa a 21 deste mês.
"Assistimos ao sintoma de uma preocupante escalada de forças e movimentos de extrema-direita no mundo, em casos como Itália, Áustria, Hungria, Estados Unidos da América, citando apenas alguns", diz trecho do manifesto, assinado por personalidades como o realizador João Mário Grilo, os escritores Alexandra Lucas Coelho e Rui Zink ou o ex-secretário de Estado da Cultura Jorge Barreto Xavier.
"Não podemos aceitar que isto aconteça. Reconhecemos os laços, a memória e a dívida histórica que Portugal tem para com o Brasil. Abraçar esta crise como nossa é parte do processo que Portugal deve fazer, tendo em conta o seu passado colonial e as relações do presente", referem os subscritores do texto. Recordam ainda que "só nos últimos dez dias, houve relatos de 50 incidentes violentos".
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