A operação da justiça eleitoral que invadiu mais de 35 instituições de ensino federais visou única e exclusivamente causar medo entre os estudantes. Faixas anti-fascistas seriam motivos de exaltação por parte do judiciário e da própria sociedade, dado que o fascismo, assim como o nazismo, é visto por toda a humanidade como uma doença civilizacional que provocou extermínio, genocídio, perseguições e uma imensa vergonha a quem um dia defendeu. Mas, para o TSE do Brasil, agora está diretamente associado a Jair Bolsonaro e, por isso, nenhum estudante pode se dizer contra, por fracas razões de isonomia eleitoral.

A ação do judiciário, em nível nacional, não só ratificou que Bolsonaro é nazista, como reconheceu que o fascismo pode ser imposto pela maioria sobre a minoria, em uma eleição fraudada por caixa dois disfarçado de impulsionamentos em redes sociais e WhatsApp, pagas em valores superiores às cifras de 12 milhões de reais, por empresas igualmente nazistas. O TSE simplesmente que estudantes não podem se manifestar abertamente como contrários a um sistema que dizimou milhões no mundo. Com isso, instituiu a legalidade da estupidez e se mostrou o que realmente é.

O Ministério Público Federal, o mesmo de Deltan Dallagnol, um dos inventores de toda essa estupidez, se manifestou, finalmente, de forma correta, contrários às ações dos TREs, que se justificaram no combate à propaganda eleitoral. Se for realmente isso, atacar o fascismo seria atacar a quem? Se os TREs reconheceram que atacar o fascismo e o nazismo seria atacar Bolsonaro, por lógica simples, reconheceu que é legítimo defender o que é crime no Brasil, a implantação de uma ditadura, mesmo que seja por vias eleitorais. Por isso, a ação da justiça eleitoral se tornou a ratificação e a permissão para ser nazista no Brasil. Agora, segundo a estupidez do TSE, vale tudo.

“É lamentável que, em uma disputa tão marcada pela violência física e simbólica, pelo engano e pela falsificação de fatos, o ataque do sistema de justiça se dirija exatamente para o campo das ideias”, diz a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

Então, surge o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, o mesmo defensor do moralismo e do combate à corrupção a todo custo, mesmo que destrua a democracia, e diz:


“Polícia só deve entrar em universidade se for para estudar” , apontou o ministro do STF Luís Roberto Barroso.

Barroso está certo, mas, agora, é tarde demais.





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