
Órgão já sente riscos de ter autonomia e independência ameaçados por Bolsonaro, além de retrocessos em direitos. E apesar de maioria de membros do MPF serem “antiPT”, visão é de que “a fama de Bolsonaro é ainda pior”
O Ministério Público Federal (MPF) começou a se preocupar com as propostas do candidato da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL). Quando os temas foram segurança pública e lista tríplice no Judiciário, a Procuradoria-Geral da República já indicou que fará resistência às intenções do possível governo Bolsonaro.
Dentre as propostas para o Ministério Público, uma decisão tomada ainda pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva garantiu maior isonomia e fortalecimento da independência do órgão investigativo: a de que os próprios membros do MP elegem três pessoas para assumir a Procuradoria, com posterior aprovação do Senado e a última palavra do presidente da República.
O modelo de escolha do novo procurador-geral da República – partindo de uma eleição interna – foi adotado por Lula e mantido na gestão de Dilma Rousseff. Mas Bolsonaro quer acabar com isso e ter o poder de escolher, ele próprio, quem comandará o MPF.
Por isso, em seu programa de governo, o candidato do PSL não se comprometeu escolher o futuro PGR de acordo com a chamada lista tríplice. Segundo ele, caso os nomes indicados pelos próprios procuradores da República tiverem relação com a esquerda política, não assumirá o cargo maior do órgão investigativo.
Tentando minimizar o impacto dessa mudança brusca na independência e autonomia hoje garantias à Procuradoria, Bolsonaro admitiu que quer que o novo procurador-geral seja alguém do seu lado.
Na foto, Bolsonaro cria tumulto em frente ao antigo DOI/CODI no Rio.
Informações obtidas no Jornal GGN.
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