© REUTERS / Andrew Kelly
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, anunciou nesta quinta-feira a criação de um bloco de países para defender os direitos estabelecidos na Carta das Nações Unidas, impedindo assim uma possível intervenção estrangeira em assuntos internos do país sul-americano.
" O chanceler Jorge Arreaza declara da ONU. Anuncia iniciativa diplomática de países das Nações Unidas para defender os direitos dos povos de coexistir sob os princípios do direito internacional", escreveu o serviço de imprensa da chancelaria venezuelana:
EN VIVO - Canciller Jorge Arreaza @jaarreaza declara desde la ONU. Anuncia iniciativa diplomática de países de la Organización de las Naciones Unidas para defender los derechos de los pueblos a coexistir bajo los principios del derecho internacionalhttps://t.co/FE6bZiex9j— Cancillería 🇻🇪 (@CancilleriaVE) 14 de fevereiro de 2019
Em discurso na sede das Nações Unidas, em Nova York, Arreaza destacou que esse grupo de trabalho em questão, formado por 14 países — incluindo Rússia, China, Cuba, Irã, Síria, Nicarágua e Palestina —, defenderá princípios como o respeito aos direitos iguais e autodeterminação dos povos, soberania dos Estados e resolução de conflitos através de meios pacíficos, abdicando de ameaças à paz e à segurança internacional.
De acordo com o ministro, caso a soberania venezuelana não seja respeitada, o governo do presidente Nicolás Maduro fará o possível para defender o território nacional e responder de maneira proporcional a tentativas de ataques ou interferência.
"A Venezuela é um país soberano. Protegeremos cada milímetro de território venezuelano aéreo, marítimo e terrestre. Nossa resposta será proporcional a qualquer tipo de ataque ou ingerência."
Sputnik Brasil

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