Como, segundo a Polícia Civil, o caso é cheio de coincidências e não indícios, contra Jair Bolsonaro e seu clã, fizemos um apanhado de coincidências que ligam a casa dos Bolsonaro à execução de Marielle Franco. É importante deixar claro que, até aqui, não é questionada a versão da investigação, portanto, abaixo estão apresentadas somente as coincidências ao longo do tempo e não os “indícios” de uma suposta ligação. Veja:

  • 2003 – Jair defende milícias.
  • 2007 – Flávio falou em legalizar milícias.
  • 2011– A juíza Patricia Acioli é assassinada por milicianos, Flávio a difama.
  • 2015 – De 70 deputados da ALERJ, Flávio é o único a votar contra CPI que investigaria policiais.
  • 2018 – Já em campanha, Jair defende a legalização das milícias (de novo).
  • 2018– Flávio faz campanha com família ligada ao jogo do bicho (muitos bicheiros viraram milicianos).
  • 2018– Marielle é assassinada (silêncio dos Bolsonaros).
  • 2018 – Dois PMs são presos, acusados de serem milicianos, os dois são irmãos da tesoureira e assessora do PSL (Val do Açaí).
  • 2018 – Dois candidatos do partido do Bolsonaro quebram uma placa de homenagem a Marielle e Flávio os defende. Sendo um deles filho do governador Wilson Witzel.
  • 2018 – Descobrem que uma milícia de São Gonçalo teria atuado em favor de um dos candidatos de Jair Bolsonaro à ALERJ, o coronel Fernando Salema (PSL)
  • 2019 – COAF revela que Fabrício, ex-assessor de Flávio, fez movimentação atípica de R$ 1,233 milhão entre 2016 e janeiro de 2017. O ex PM já cometeu pelo menos 10 homicídios
  • 2019 – O COAF descobriu que, além do lote de 1,2 milhão de reais, passaram também pela conta corrente do assessor de Flávio 5,8 milhões de reais nos dois exercícios imediatamente anteriores.
  • 2019 – Novo relatório do COAF aponta Flávio recebeu R$ 96 mil em 50 depósitos fracionados. Ele alega que o dinheiro vivo é fruto da venda de um imóvel e fracionamento seria devido ao limite de depósito em máquinas eletrônicas.
  • 2019 – É revelado que Queiroz, antes de ir para o Albert Einstein, se escondeu na favela de Rio das Pedras, dominada pela milícia.
  • 2019 – Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do Escritório do Crime em seu gabinete, suspeitos de assassinarem Marielle.
  • 2019 – Flávio Bolsonaro foi o único parlamentar que votou contra a concessão da medalha Tiradentes à Marielle.
  • 2019 – Carlos Bolsonaro tenta manchar a imagem da Mangueira nas redes sócias, dizendo q a escola tem envolvimento com milícias, depois dela ter ganho o carnaval fazendo homenagem a Marielle.
  • 12/03/2019 – Élcio e Lessa, dois ex-PMs são presos acusados do assassinato da Marielle, Lessa mora no mesmo condomínio luxuoso que Jair e só se mudou pra lá, depois da morte de Marielle. Nenhum comentário da família Bolsonaro foi feito até agora.

Agora, enumeradas as coincidências, é importante deixar claro que Lula está preso por coincidências muito mais fracas do que neste caso. Dilma Rousseff foi de posta por algo que nem é crime, cujo Tribunal de Contas da União (TCU) isentou a ex-presidente de culpa por atos relativos ao que chamaram de pedaladas fiscais.

Por um acaso, alguém já se perguntou: E se Bolsonaro fosse do PT?



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