Foto: REUTERS/Sergio Moraes
Jornal GGN – Os primeiros meses de popularidade do governo de Jair Bolsonaro foram os piores já registrados. É que em apenas 60 dias, o presidente do Brasil perdeu 15 pontos percentuais de aprovação na pesquisa Ibope, passando de 49% dos que o consideravam “ótimo ou bom”, em janeiro, para 34% agora em março.
O resultado somente não é tão visivelmente negativo para Bolsonaro porque os que consideram seu governo “ruim” ou “péssimo” representam 24% da população, segundo a pesquisa. Isso porque grande parte daqueles que o avaliavam positivamente, hoje o categorizam como “regular” (34%).
Fonte: Ibope
O pior presidente avaliado em começo de governo
No registro histórico do Instituto, os ex-presidentes Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma iniciaram o seus respectivos governos com saldos maiores que 34% de aprovação, perdendo apenas Dilma e FHC em seus segundos mandatos.
Para se ter uma ideia, o presidente que teve o menor índice em começo de governo foi FHC, com 41% em seu primeiro mandato. Lula obteve 51% e Dilma 56% nos primeiros meses de comando do país. Os segundos mandatos é que enfraqueceram tanto FHC, quanto Dilma, com 22% e 12%, respectivamente.
Fonte: Ibope
Desconfiança aumenta
Também caiu drasticamente, em apenas dois meses, a visão daqueles que confiam no presidente Jair Bolsonaro, de 62% em janeiro deste ano, para 49% agora em março – uma diminuição de 13 pontos percentuais.
Aqueles que não sabem avaliar a confiança permaneceram estáveis em 6%, o que garante o cenário de também aumento radical dos que passaram a não confiar em Bolsonaro: de 30% para 44%.
Fonte: Ibope
Cai aprovação na maneira de governar
Também atingem patamares altos de desaprovação na avaliação dos entrevistados sobre a maneira que Jair Bolsonaro está governando o Brasil. Enquanto que em janeiro, 67% da população aprovava, agora são 51%, o que representa uma queda brusca de 16 pontos percentuais.
Automaticamente, a desaprovação na maneira como Bolsonaro está governando o país aumentou, desta vez em 17 pontos percentuais, de 21% para 38%.





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