Nos dois casos de condenação do ex-presidente Lula, tanto no Triplex do Guarujá, quanto no Sítio de Atibaia, a peça chave das provas foram as delações de executivos da empreiteira OAS. O mais estranho e ilegal de tudo, foi o uso das delações premiadas como prova, o que é vedado pelo direito brasileiro. Que há algo errado, é flagrante, mas, de onde surgiam essas combinações?

Agora, começa a aparecer as origens das estranhezas contra Lula. A primeira surgiu oportunamente antes do carnaval, na véspera do torpor de esquecimento da sociedade brasileira e foram as informações referentes ao pagamento de delações premiadas de seus executivos, em versões supostamente combinadas. Então, surge mais uma informação importante, a operação de uma espécie de caixa 3, que serve para bancar outras operações, incluindo financiamento de campanha eleitoral, utilizando empresas fornecedoras de serviço e produtos.

Se os diretores receberam 6 milhões de reais em “bônus” para falar o que foi combinado, o que garantiria que esses delatores, usados ilegalmente como provas, falaram a verdade ou tiveram somente como objetivo, condenar Lula? Por lógico, não haveria motivo de pagar pela delação dos executivos, se a versão a ser contada fosse a verdade. Apenas prestariam o depoimento tanto pelo acordo de leniência da OAS, quanto pelo acordo de delação premiada na Lava Jato. A menos, que verdade comprometesse ou ao pagador dos 6 milhões ou não interessasse a quem manda na sacrossanta operação.

Nas informações “vazadas” pela operação de Curitiba, há 12 nomes de políticos, cujos destaques são, Sérgio Cabral (MDB), o prefeito do Rio de Janeiro, o Bispo Marcelo Crivella (PRB), o Ministro Chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM) e Tarso Genro, do PT.


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