Ronnie Lessa (D) e a ação da PM no condomínio Vivendas da Barra para prendê-lo (Reprodução/TV Globo)
O Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), coordenado por Simone, encontrou os indícios em e-mails do policial em uma operação para rastrear a origem do arsenal de 117 fuzis encontrados na semana passada na casa de um amigo de Lessa, Alexandre Mota de Souza.
“Investigação nos levou ao maior contrabandista de armamento. Essa investigação nos levou a Operação Intocáveis. Como essa pessoa entra com esse armamento? De quem ele compra? Pra quem ele vende? Quem mais está envolvido? Como ele se mantém? Quem vai suceder Ronnie Lessa?”, questionou a promotora.
Agora, a investigação sobre a origem dos fuzis e as supostas negociações de Lessa, que morava no mesmo condomínio que o presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, estão sob a responsabilidade da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME). Se for concluído que as negociações de Lessa configuram tráfico internacional, a Polícia Federal deverá assumir o caso.
Arma alemã
O grupo Acionistas Críticos, composto por ativistas que compram ações de corporações transnacionais para ter acesso às assembleias de acionistas e denunciar os crimes sociais, ambientais, econômicos e políticos destas empresas, tem denunciado, nas últimas semanas, a colaboração de empresas alemãs com o governo brasileiro.
O sociólogo e ativista alemão Christian Russau, que compõe o grupo, revelou à Fórumque a arma utilizada no assassinato de Marielle é da marca Heckler & Koch, uma empresa alemã. “Nós, ativistas de Direitos Humanos, exigimos a proibição de armas como a da Heckler & Koch para a Polícia Militar brasileira, como é proibida a exportação dessas armas para alguns estados do México”, afirmou.
Na semana passada, durante um protesto em homenagem a Mairelle em Berlim, a deputada alemã do partido Die Link, Heike Hänsel, pediu que o governo da Alemanha que o governo de seu país para de exportar armas para o Brasil. Saiba mais aqui.
Revista Fórum

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