Jânio de Freitas. Foto: Divulgação

“Foram três décadas de exibição, bem exposta ao país pela comunicação em geral, até que esse personagem anômalo se revelasse o ideal, político e de governante, das classes média e rica para o Brasil”, escreveu o colunista


O colunista Janio de Freitas, em artigo publicado nesta quinta-feira (7), na Folha, ao comentar a divulgação do presidente Jair Bolsonaro de vídeo obsceno através de sua conta no Twitter, nesta terça-feira, afirma que “não há eleitor ingênuo nesse drama brasileiro, se não for tragédia. Não há, portanto, eleitor inocente nos que produziram a vitória nas urnas”, escreveu.


Diante da surpresa gerada que o vídeo produziu, o colunista lembra que “foram três décadas de exibição, bem exposta ao país pela comunicação em geral, até que esse personagem anômalo se revelasse o ideal, político e de governante, das classes média e rica para o Brasil”, adverte.


Ele ainda recorda que “quem, em 30 anos, não teve sequer esse resíduo de informação, na campanha recebeu do candidato uma síntese bastante fiel da sua sedução pela violência, pela morte alheia, pelas palavras e atos moldados no primarismo feroz”, disse.

O jornalista lembra ainda que a “má conduta tuiteira tem a ver com o Ministério da Justiça, embora também com a área da comunicação. O cargo de ministro pode ser um prêmio, ou retribuição, mas isso não dispensa de deveres. O ex-juiz hoje é tão ministro quanto fugitivo: sempre fugindo de indagações a que não responde porque não disse, nem fez, o que as dispensaria, e era do seu dever”.

Ao final, Janio de Freitas cita o próprio presidente que “encerrou sua mensagem suja com este pedido: ‘Comentem e tirem suas conslusões’ (sic). No que me cabe, pedido atendido”, finaliza.

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Revista Fórum

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