Em declarações para Sputnik, o diplomata ressaltou que no final de fevereiro um carregamento de quase 7, 5 toneladas de equipamentos médicos, remédios e insumos provenientes da Rússia chegou à Venezuela, com o apoio da OMS e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPS).
“No âmbito destas entregas, espera-se proximamente o envio de outro carregamento semelhante. O assunto se aborda na sede da OMS em Genebra”, disse o embaixador russo.
Zaemski também destacou a atuação do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apesar do forte cerco dos Estados Unidos.
“Hoje, o governo de Nicolás Maduro controla completamente a situação no país”, disse o diplomata para a Sputnik.
Reiterou ainda que o mandatário venezuelano conta com o apoio dos poderes do Estado, sendo a Assembleia Nacional em desacato a única exceção.
O embaixador russo destacou o apoio e lealdade da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) a Maduro.
“Na realidade, excepto algumas exceções, o Exército e o comando militar apoiam o presidente Maduro, inclusive apesar da forte pressão dos Estados Unidos que ameaçam abertamente com invadir a Venezuela”, disse Zaemski.
Cooperação bilateral
O diplomata assinalou que a sessão da comissão de alto nível da Rússia e Venezuela, programada para o começo de abril reafirma o curso da cooperação estratégica entre os dois países, com expectativa de novos acordos de cooperação bilateral.
“Serão examinados tanto projetos bilaterais que já estão sendo implementados (fornecimento de trigo russo, cooperação energética e técnico-militar), como iniciativas novas, incluídos os envios de produtos farmacêuticos russos ao mercado local, a cooperação na indústria da mineração e a modernização da infraestrutura do transporte”.
O embaixador russo reiterou que todos os contratos firmados por ambas as partes respeitam a legislação venezuelana e as normas internacionais.
“Eu gostaria de destacar que todos nossos acordos bilaterais sobre a cooperação no âmbito elétrico e militar foram submetidos a todos os procedimentos interestatais necessários e foram firmados em plena conformidade com as normas internacionais”, destacou.
Também informou que as empresas conjuntas com a participação russa que atuam na Venezuela não reduziram a produção petroleira apesar das sanções e ameaças do governo de Washington.
“Segundo nossos dados, o último ano não se registrou uma redução da produção petroleira das empresas conjuntas com participação da Rosneft e Gazprombank no território venezuelano”, destacou.
Diário Causa Operária

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