Bolsonaro, Ricardo Vélez-Rodriguez e Olavo de Carvalho (Arquivo)
Segundo a reportagem, dois parlamentares ligados ao escritor definem o episódio como a maior crise já exposta no núcleo ideológico que dá suporte ao presidente. Em disputa está a tutela do discurso de Jair Bolsonaro.
Nos bastidores, estaria a já fadada ao fracasso operação Lava Jato da Educação. Olavistas atribuíram a decisão de Vélez de demitir ou deslocar aliados do escritor como fruto da pressão de diversos grupos, mas especialmente de pessoas ligadas ao Exército e ao Ministério da Economia.
Com a decisão do ministro, as ações de empresas como a Kroton – um dos maiores grupos educacionais privados do País – fecharam em alta nesta sexta (8).
A guerra deve chegar em breve ao Itamaraty. Olavistas não negam incômodo com o que chamam de impasse entre o “conservadorismo que Carvalho representa e que mobiliza apoiadores de Bolsonaro” e o “positivismo dos militares”, vistos como pouco afeitos a pautas de costumes e religião, além de muito pragmáticos nas relações exteriores.
Nesta sexta-feira (8), o assessor especial da pasta, Silvio Grimaldo, um dos ex-alunos, disse que há um “expurgo” em andamento no setor.
Em sua página no Facebook, Grimaldo, um dos prováveis exonerados, afirmou: “O expurgo de alunos do Olavo de Carvalho do MEC é a maior traição dentro do governo Bolsonaro que se viu até agora. Nem as trairagens do Mourão ou do Bibiano chegaram a esse nível”.
Revista Fórum

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