O Governo do Uruguai não irá assinar a declaração dos mandatários do Prosul, que será formalizada nesta sexta-feira em Santiago. Em entrevista à Sputnik, o vice-chanceler uruguaio Ariel Bergamino disse que o país não pretende repetir os erros do passado como ocorreu com a Unasul.
O Prosul é um projeto de integração regional que tem o objetivo de substituir a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) — que foi criada durante um ciclo de lideranças de esquerda na América Latina na última década.
Na quarta-feira, o presidente uruguaio Tabaré Vázquez disse que se a iniciativa regional tivesse uma conotação ideológica, estaria repetindo os erros Unasul e que a América Latina já tem vários processos de integração regional.
"[Não assinaremos porque] não acreditamos realmente que os problemas colocados pelos processos de integração sejam resolvidos com a criação de novos órgãos", disse o vice-chanceler Bergamino. "Foi dito que a Unasul sofre de uma 'ideologização extrema', mas hoje parece que a ideologia é a culpada de tudo quando se pode realmente perguntar: o Prosul também não tem uma conotação ideológica?".
Bergamino também criticou o fato da Venezuela não ter sido convidada para integrar o bloco.
A Cúpula dos presidentes do Prosul será realizada na sexta-feira (22) no Chile. Além do mandatário chileno, Sebastian Piñera, e do presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL), deverão estar presentes os presidentes Mauricio Macri (Argentina), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Lenín Moreno (Equador).
Sputnik Brasil

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