Presidente Jair Bolsonaro. Foto Divulgação

Gilberto Kassab
Na avaliação desses caciques – que já ensaiaram não pedir cargos, emendas, nada nas conversas -, quem quer articular de verdade não recebe os presidentes dos maiores partidos no Congresso assim em conjunto, no mesmo dia, de “baciada”, como se cumprisse uma tarefa burcrática e até meio penosa. Serão conversas separadas, mas estão todos de olho na agenda e na constrangedora fila que se prevê nesta quinta, um entra e sai de Gilberto Kassab (PSD), ACM Neto (DEM), Romero Jucá (MDB), Marcos Pereira (PRB), etc.
Alguns já brincam que, entre uma e outra audiência, vão se perguntar: e aí, o que ele dei pra você?
É evidente que política, e aqui falamos da boa política que tem no diálogo sua matéria-prima, não se faz assim. Presidentes de partidos são sujeitos emproados, que se acham muito importantes e não gostam de ser tratados como gado, e nem de fazer fila, mesmo para conversas cordiais sem maior profundidade. E nem gostam que o presidente da República esconda a foto com eles.
Bolsonaro jamais consultará antecessores, principalmente depois de dizer tudo o que disse sobre eles – e seria bom esquecer também de tudo o que disse sobre seus convidados de amanhã. Mas basta olhar nas agendas de presidentes da República para ver que essas coisas nunca aconteceram desse jeito. Presidentes de partidos sempre foram tratados como se fossem únicos, ao menos enquanto durava a conversa, em cafés, almoços, jantares e conversas em Palácio. Fila na sala de espera, jamais.
Como dito ali em cima, ainda dá tempo para mudar esse formato, espaçar uma conversa da outra, marcar em dias diferentes, chamar algum para almoço ou janta. Isso não é velha política, e nem implica em toma-lá-dá-la ou atitudes não-republicanas. É cortesia, educação.
Os Divergentes
Na avaliação desses caciques – que já ensaiaram não pedir cargos, emendas, nada nas conversas -, quem quer articular de verdade não recebe os presidentes dos maiores partidos no Congresso assim em conjunto, no mesmo dia, de “baciada”, como se cumprisse uma tarefa burcrática e até meio penosa. Serão conversas separadas, mas estão todos de olho na agenda e na constrangedora fila que se prevê nesta quinta, um entra e sai de Gilberto Kassab (PSD), ACM Neto (DEM), Romero Jucá (MDB), Marcos Pereira (PRB), etc.
Alguns já brincam que, entre uma e outra audiência, vão se perguntar: e aí, o que ele dei pra você?
É evidente que política, e aqui falamos da boa política que tem no diálogo sua matéria-prima, não se faz assim. Presidentes de partidos são sujeitos emproados, que se acham muito importantes e não gostam de ser tratados como gado, e nem de fazer fila, mesmo para conversas cordiais sem maior profundidade. E nem gostam que o presidente da República esconda a foto com eles.
Bolsonaro jamais consultará antecessores, principalmente depois de dizer tudo o que disse sobre eles – e seria bom esquecer também de tudo o que disse sobre seus convidados de amanhã. Mas basta olhar nas agendas de presidentes da República para ver que essas coisas nunca aconteceram desse jeito. Presidentes de partidos sempre foram tratados como se fossem únicos, ao menos enquanto durava a conversa, em cafés, almoços, jantares e conversas em Palácio. Fila na sala de espera, jamais.
Como dito ali em cima, ainda dá tempo para mudar esse formato, espaçar uma conversa da outra, marcar em dias diferentes, chamar algum para almoço ou janta. Isso não é velha política, e nem implica em toma-lá-dá-la ou atitudes não-republicanas. É cortesia, educação.
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