Em 2018 Manuela atribuiu ao machismo o excesso de interrupções que sofreu em entrevista no Roda Viva TV Cultura
Frente a frente com o ministro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Zeca disse que Guedes era “tigrão” com os aposentados, idosos de baixa renda e agricultores, mas “tchutchuca” com os privilegiados do Brasil. "Tchutchuca é a mãe, é a avó", reagiu o ministro da Economia. O bate-boca continuou e o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), encerrou a audiência.
O comentário de Manuela provocou uma clara divisão entre seus seguidores. Nem todos concordaram com o ponto de vista da deputada, conhecida por abraçar a causa feminista. Houve quem a parabenizasse, mas também quem considerasse que o petista não tenha se referido ao ministro como "menina".
"Sou de esquerda, tenho o máximo respeito pela pauta identitária, inclusive apoio com unhas e dentes, mas não penso que se referir a Guedes como tchutchuca seja motivo para atingir as mulheres. O sentido empregado na frase formada pelo Deputado Zeca Dirceu se refere a fraqueza e subserviência de Guedes quando o assunto é combater a classe privilegiada. Levar o termo colocado pelo Deputado Zeca para outra seara é totalmente desnecessário, inaplicável e foge do debate principal", escreveu uma seguidora.
Outra fez coro à crítica de Manuela:
"Sobre o episódio ridículo de 'tigrão e tchutchuca' na política brasileira:
O debate público só vai evoluir para uma coisa séria quando as mulheres forem qualitativa e quantitativamente representadas no cenário político nacional. O patriarcado é violento, é desrespeitoso, é irresponsável e é chulo. E ele existe do lado direito e do lado esquerdo. A política nacional é dominada, há séculos, por púberes tardios. Lamentável. E vergonhoso."
Veja a discussão entre Zeca Dirceu e Paulo Guedes:
Congresso em Foco

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