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Jornal GGN – O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Wellington Sérvulo Romano da Silva, teve um boom patrimonial de mais de mil por cento durante o tempo em que atuou com o filho do presidente da República, então deputado estadual do Rio de Janeiro. Sérvulo ainda declarou que mais da metade de seu patrimônio em 2016 estava em dinheiro vivo.

O tenente-coronel reformado é um dos investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em apuração contra o filho do mandatário, o atual senador Flávio Bolsonaro, e seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Sérvulo teve seu sigilo fiscal e bancário quebrado pela Justiça do Rio.

E após ter acesso as declarações de Imposto de Renda do ex-assessor de Flávio, os investigadores descobriram o salto patrimonial nas contas do policial militar reformado, além de portar grandes quantidades de dinheiro vivo.

Com isso, os promotores de Justiça suspeitam que Wellington Sérvulo esteja envolvido nos indícios de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa relacionados ao filho de Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, entre 2007 e 2008.

Este ex-assessor trabalhou com o ex-deputado e hoje senador entre abril de 2015 e setembro de 2016. Nestes dois anos, Sérvulo aumentou seu patrimônio declarado de R$ 9.273 para R$ 103.291, em apenas um ano. Isso porque naquele período ele declarou deter R$ 55 mil em dinheiro vivo no ano de 2016.

Alem disso, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o ex-assessor teve um rendimento de R$ 285 mil em 2016, com a somatória do salário de PM (R$ 239,4 mil) e os vencimentos da Assembleia (R$ 46,5 mil).

Da mesma forma como recaem as suspeitas contra Queiroz, Sérvulo também seria um funcionário fantasma do filho do presidente, estando quase a metade do tempo de serviço do gabinete no exterior, 226 dias fora do país.


GGN

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