
Manifestação em frente ao MPF. Reprodução internet.
O “comitê central” do judiciário analisa atirar ao mar o procurador Deltan Dallagnol para salvar o ministro da Justiça Sérgio Moro.
O coordenador da força-tarefa Lava Jato e o ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba se transformaram em passivo para o Poder Judiciário após o site The Intercept Brasil divulgar conversas secretas de ambos no Telegram.
Nesta quinta (18), a bancada do PT no Senado enviaram notícia-crime ao ministro Dias Toffoli, presidente do STF, pedindo investigação sobre atos dos procuradores Deltan Dallagnol e Roberson Pozzobon. A representação tem como base reportagem da Folha e do Intercept que mostrou os membros do Ministério Público Federal do Paraná agindo para lucrar com a força-tarefa.
A ação protocolizada pelo PT possibilita que Toffoli determine a investigação independentemente da vontade da Procuradoria-Geral da República (PGR), ou seja, o STF pode dar um drible no corporativismo do Ministério Público para investigar a “Lava Jato S/A” –esquema de palestras e cursos dos procuradores.
Os senadores petistas justificaram a notícia-crime contra Dallagnol e Pozzobn da seguinte forma:
“Dallagnol e Pozzobon tentaram organizar fundações e entidades por meio de sociedade oculta e agenciaram entre si a realização de palestras. Agora, temos certeza que a perseguição a Lula também teve um caráter não só político, mas também financeiro.”
O esquema das palestras apenas começou a ser revelado, mas, pelo histórico registrado aqui no Blog do Esmael e nos demais veículos de comunicação, o grosso do capilé pode ter rolado na LIDE –entidade de lobby que já foi presidida pelo governador de São Paulo João Doria (PSDB). Aguardemos.
Blog do Esmael
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