
O jornalista Bernardo Mello Franco, do O Globo, faz a melhor comentário sobre a possível indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada de Washington.
A lei estabelece que os chefes de missão diplomática devem ser escolhidos entre os ministros de primeira classe, que chegaram ao topo da carreira no Itamaraty. ‘Excepcionalmente’, diz o texto, podem ser indicados outros brasileiros ‘de reconhecido mérito e com relevantes serviços prestados ao país.’
Eduardo Bolsonaro acaba de atingir a idade mínima.
Seu mérito mais reconhecido é ser filho de Jair. O Supremo ainda terá que decidir se a súmula contra o nepotismo permite que o zero-três vire embaixador.
Nenhuma democracia séria trata o seu principal posto no exterior como capitania hereditária.
Quem adota a prática em pleno século XXI é a Arábia Saudita.
Catraca Livre
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