O governo argentino anunciou uma moratória dos títulos da dívida pública de posse dos investidores institucionais, embora prometa -em parte – honrar os detidos por investidores privados. Ao mesmo tempo, disse que quer renegociar a dívida de US$ 56 bilhões com o Fundo Monetário Internacional.
Nem dá para discutir o que todo mundo sabe: desde 2015 a Argentina “livrou-se do estatismo populista” e seguiu à risca o receituário neoliberal.
Quebrou.
Está, no dizer dos economistas, em “default”. No popular, no “calote”.
Agora, esmera-se em deixar um situação de terra arrasada para seu virtuais sucessores, Albero Fernández e Cristina Kirchner que, nas pesquisas, abrem mais de 20 pontos de vantagem sobre Maurício Macri.
É de se esperar uma nova forte desvalorização da moeda argentina amanhã.
E os efeitos colaterais aqui, inevitáveis.
O dólar abre amanhã num rali altista – dá-se, “de barato”, R$ 4,20 – e talvez nem adiante o Banco Central queimar reservas.
TIJOLAÇO

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;