Bolsonaro bate continência à bandeira dos Estados Unidos durante evento de sua campanha nos Estados Unidos. Reprodução de vídeo.


O vídeo registra trecho do encontro


O presidente Jair Bolsonaro foi a uma reunião da associação de bairro, ofendeu vários participantes e depois convidou-os para visitar sua casa.

Ficou óbvio depois do discurso que fez na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O analista Fareed Zacharia, da rede norte-americana CNN, notou: Bolsonaro é um copy cat, um imitador de Jair Bolsonaro.

Logo depois de Zacharia dizer disse na CNN internacional, onde era debatido o possível impeachment de Donald Trump, entrou o comercial da campanha do Brasil para tentar atrair investimentos internacionais.

O governo Bolsonaro está gastando R$ 3 milhões, inclusive no Le Monde, New York Times e Guardian, para dizer que “o governo federal reafirma de forma soberana suas ações de proteção, desenvolvimento sustentável e conservação da Amazônia”.

Isso depois do presidente da República tentar desmoralizar diante do planeta o cacique Raoni, indicado ao prêmio Nobel da Paz.

Durante o discurso, Bolsonaro atacou a própria ONU, duas vezes.

Primeiro, ao mentir sobre o programa Mais Médicos, de sua antecessora Dilma Rousseff.

Os médicos cubanos não são guerrilheiros, mas certificados pela OPAS, a Organização Panamericana da Saúde, ligada à Organização Mundial da Saúde, que faz parte da estrutura da ONU.

Além disse, deu um pito no multilateralismo que é a própria base das Nações Unidas:

“Não estamos aqui para apagar nacionalidades e soberanias em nome de um interesse global abstrato. Esta não é a Organização do Interesse Global!”, afirmou Bolsonaro.

O único elogio aberto do presidente brasileiro foi a Donald Trump, que logo depois faria um discurso muito parecido com o dele, inclusive com um “inimigo” em comum, a Venezuela.

“Agradeço àqueles que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta. Em especial, ao Presidente Donald Trump, que bem sintetizou o espirito que deve reinar entre os países da ONU: respeito à liberdade e à soberania de cada um de nós”, disse Bolsonaro, ao alfinetar o presidente da França sem mencionar o país ou Emmanuel Macron supostamente pela ideia de discutir punições ao Brasil pelas queimadas na Amazônia.

Em troca de tamanho sabujismo, Bolsonaro não ganhou o jantar que havia anunciado que teria com Donald Trump em Nova York.

Ao que consta, na noite de segunda-feira jantou pizza com a fake liderança indígena Ysani Kalapalo.

Nos corredores das Nações Unidas, Bolsonaro teve um breve encontro com Trump em que o líder dos Estados Unidos esteve o tempo todo no comando, determinando inclusive o momento do aperto de mãos para sair na foto.

Pelo protocolo, presidentes brasileiros abrem as reuniões da Assembleia Geral anualmente.

Depois, falam os líderes dos Estados Unidos.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, depois da fala de Bolsonaro ambos se viram na sala GA200.

Bolsonaro reagiu: “I love you”.

Trump respondeu: “Nice to see you again”.





Viomundo

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