Sempre cumprindo o seu “dever” de informar a população, a imprensa brasileira deixou passar hoje mais forte a abalizado desmentido ao que disse na ONU o presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral na ONU, quando disse que era “uma falácia” o aumento do desmatamento na Amazônia e atribuiu, essencialmente, aos índios o aumento das queimadas.

O ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espacial, Ricardo Galvão, em depoimento à Comissão de Meio Ambiente disse o contrário.

Ele relatou que “dados do Inpe apontam que de janeiro a agosto desse ano a área desmatada foi o quase o dobro do mesmo período do ano passado” e que as queimadas são mera consequência do desmatamento.

Galvão, num longo testemunho, além de descrever toda a excelência técnica do Inpe – da qual nós não fazemos senão uma pálida ideia – relatou todas as pressões que sofreu do Governo Bolsonaro.

Os avisos foram dados:

” [Mostramos] unidades de conservação, terra indígena, com aumento absurdo de invasões pelo discurso permissivo da Presidência da República. Eles sabiam. Talvez não gostaram de ter essa informação. Em maio, não foi só o alerta como também as coordenadas do local e tudo, mas sem ação nenhuma [do governo].

O vídeo é longo, mas eu o disponibilizo para quem tiver um interesse mais profundo na questão.





TIJOLAÇO


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