Entre políticos e diplomatas, não há qualquer expectativa positiva quanto ao pronunciamento, menos ainda em relação às reações
Antes de embarcar para Nova York, Bolsonaro transmite o cargo de presidente para o vice Mourão - Foto: Alan Santos/PR
Se Bolsonaro se livrar de um vexame já será muito, dizem esses observadores. O que seria um vexame em Nova York? A retirada de delegações do plenário amadeirado da ONU durante o discurso do brasileiro, que sempre está no foco das atenções mundiais por ser tradicionalmente o primeiro da assembléia. Ele já foi rifado do evento da véspera, hoje, no painel especial sobre meio ambiente. Tiraram a intervenção brasileira do programa. De lá podem sair muitas razões para constrangimento, já que a Amazônia é o prato principal na ausência dos brasileiros.
Constrangimento grande também haverá se, em sua curta estadia novaiorquina, o presidente brasileiro for vaiado ou hostilizado na rua e em locais públicos, apesar de todos os cuidados da segurança americana e brasileira. Nessa época, os quarteirões próximos do prédio da ONU, na Primeira Avenida, costumam ser fechados a pessoas não credenciadas, e o acesso aos chefes de Estado é quase impossível. Mas sabe-se lá.
É óbvio que um fracasso na ONU iria reverter negativamente na popularidade presidencial no Brasil, que já não anda bem das pernas. E e por isso que, por aqui, muita gente, sobretudo do governo, torceu para que os médicos não autorizassem a viagem presidencial. Mas autorizaram, e agora seja o que Deus quiser.
A previsão é que Bolsonaro e Trump, se encontrem, nod Estados Unidos – Foto Alan Santos / PR
Os Divergentes
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