O país acompanha com pipocas membros do partido do presidente se engalfinhando. Até onde vai a lavanderia de roupa suja do PSL?


Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados


A deputada Joice Hasselmann (PSL-PR) foi destituída nesta quinta-feira por Bolsonaro da liderança do governo no Congresso e substituída pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO), após afirmar no twitter que há homossexuais “no armário” no entorno do presidente. O que ela fez é o que se chama, em inglês, OUTING: tirar do armário. Faltou citar os nomes diretamente.
Primeiro ela atacou o assessor especial da presidência, Filipe Martins.

O assessor de Bolsonaro respondeu com um desenho do Pica-Pau chamando-a de “louca”.

Em seguida, Joice resolveu ser mais explícita e criticou os “viados” que não se assumem dentro do conservadorismo, numa aparente indireta a Martins.

A noite terminou com a deputada respondendo, no mesmo tom, ao deputado estadual Douglas Garcia, também do PSL, que revelou ser homossexual em abril, após atacar uma colega trans, Erica Malunguinho, do PSOL, na Assembleia Legislativa de São Paulo: “Sentiu o baque, mona?”

Na terça-feira, Joice já havia chamado a ex-amiga Carla Zambelli de “oportunista” e “abortista”.

Enquanto Joice arranhava Carla e tentava tirar antigos aliados do armário, vazou um áudio em que o líder do governo na Câmara, Delegado Waldir, ameaçava “implodir o presidente”.

O país acompanha com pipocas os membros do partido do presidente se engalfinhando. Quatro deputados, entre eles Zambelli e Garcia, já foram suspensos e ameaçados de expulsão. Até onde vai a lavanderia de roupa suja do PSL?

Socialista Morena

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