Barão de Itararé
Bolivianos e brasileiros se uniram, neste domingo (17), em São Paulo, para protestar contra o golpe em curso no país irmão, que vive uma escalada de violência e repressão desde a reeleição de Evo Morales, em 20 de outubro deste ano.
O ato aconteceu na Avenida Paulista e foi convocado pela própria coletividade boliviana, com apoio do Comitê Brasileiro de Solidariedade ao Povo Boliviano e Contra o Golpe.
Com cânticos, música e faixas, os bolivianos se uniram a brasileiros solidários à grave situação do povo irmão para denunciar o golpe de Estado e o racismo de quem ordena a repressão contra os povos originários.
Multidões têm saído às ruas, na Bolívia, para defender a democracia. Além da bandeira tricolor boliviana, a wiphala também foi tremulada durante a manifestação.
A bandeira, que representa o caráter plurinacional do país andino, foi institucionalizada como símbolo pátrio por Evo Morales, como gesto de inclusão e reconhecimento, por parte do Estado, perante os povos indígenas historicamente marginalizados no país, a despeito de constituírem mais de 70% da população boliviana.
A indignação deste gigantesco setor da sociedade boliviana aumentou quando militares e apoiadores do magnata ultraconservador Luis Fernando Camacho, mentor e agitador golpista, passaram a queimar a wiphala.
Confira em vídeos (no topo) e fotos (abaixo, como foi o ato que coloriu a Avenida Paulista, manifestou apoio a Evo Morales e condenou o fascismo, o racismo, os assassinatos e a subserviência do governo autoproclamado de Jeanine Áñez Chávez ao imperialismo norte-americano
Fotos: Cadu Bazilevski, Elineudo Meira (Chokito) e Cidoli

















Viomundo
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;