Orçamento enviado ao Congresso na semana passada prevê corte de 31% na verba do órgão
Foto: Vinicius Mendonça/Ibama/Arquivo
Em documento enviado à coordenadoria geral de Fiscalização Ambiental, 22 dos 26 chefes estaduais de fiscalização do Ibama denunciam os prejuízos do corte no orçamento do órgão em 2020 e antecipam possível “apagão” nas atividades. O orçamento enviado ao Congresso na semana passada anunciou um corte de 31% na verba do Ibama.
Além de criticar a nomeação de gestores com pouca experiência na área ambiental, o documento também denuncia a queda do número de fiscais no órgão. Além disso, propõe 12 medidas para a coordenadoria geral, “sob pena de interferir de forma direta e até mesmo inviabilizar a execução das ações de fiscalização ambiental previstas no Plano Nacional Anual de Proteção Anual (Pnapa) 2020″.
O Pnapa é responsável por estabelecer o número de operações a serem feitas ao longo do ano, incluindo o período, quantidade de fiscais e custo. O combate ao desmatamento na Amazônia, por exemplo, faz parte desse planejamento.
Além do corte no orçamento, os fiscais também reclamam da falta de profissionais para as atividades de campo. O Ibama conta com cerca de 720 fiscais para todo o país, contra 1.600 em 2009, uma redução de 55% ao longo de dez anos.


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