Servidores ameaçam parar neste mês como resposta ao aumento nos custos dos planos de saúde

Foto: Reprodução/CUT

A Postal Saúde, operadora de planos de saúde responsável pelos trabalhadores dos Correios, empossou o General José Orlando Cardoso como presidente da empresa. Medida vem em meio à ameaça de greve por parte dos servidores como resposta ao aumento nos custos dos planos. A tensão na estatal também se intensificou nos últimos meses por conta da ameaça crescente de privatização, proposta pelo presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

A chegada do general, no lugar de um funcionário da área, acontece no momento em que os trabalhadores questionam e criticam a eliminação da obrigatoriedade de profissionais com perfil técnico na diretoria, de acordo com a Adcap, associação dos funcionários. A Postal, no entanto, alega que a remuneração da diretoria, criticada por sindicatos, tem valores compatíveis com as operadoras do mercado de saúde.

A estimativa é que cerca de 40 mil servidores percam o emprego com a privatização dos Correios. Até então, no entanto, Bolsonaro não apresentou um plano sobre o que fazer com o contingente de desempregados que vai se formar com a venda da estatal.

Outro agravante é a dívida de cerca de R$ 3 bilhões do plano de saúde dos funcionários. Uma das opções que Bolsonaro tem considerado é descontar do valor a receber, mas a medida ainda não foi definida. Por conta da complexidade das decisões a serem tomadas, a data prevista para a apresentação do formato final de privatização ficou para o fim de 2021.



Comentário(s)

-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;

Postagem Anterior Próxima Postagem

ads

ads