Sem o repasse, cerca de 1 milhão de famílias ficariam sem a 13ª parcela, promessa de Bolsonaro durante a campanha
Jair Bolsonaro - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Com o risco de deixar cerca de 1 milhão de famílias desamparadas, o governo de Jair Bolsonaro remanejou às pressas o Orçamento de 2019 e usou parte da verba de outras áreas para arcar com os gastos do Bolsa Família, um dos principais programas sociais do país. O 13º do auxílio, por exemplo, promessa de Bolsonaro durante a campanha, precisou de recursos da Previdência Social, incluindo a verba destinada para aposentadorias e pensões.
A abrangência do Bolsa Família caiu na gestão Bolsonaro. Em dezembro, foi a menor do ano passado e apenas 13,1 milhões de famílias atendidas. A queda, no entanto, é proposital. O governo passou a controlar e reduzir a inclusão de beneficiários no programa, cujo principal objetivo é reduzir a desigualdade no país. Dessa forma, cerca de 700 mil famílias pediram o auxílio ao governo e atualmente aguardam na fila de espera.
O buraco no orçamento do programa era de R$ 1 bilhão em dezembro. Segundo o Ministério da Cidadania, a verba do Bolsa Família no ano fechou em R$ 33,6 bilhões, mas só R$ 32 bilhões foram liberados. Não é permitido o pagamento de recursos acima da verba autorizada.
Às vésperas do fim do calendário de pagamento, no entanto, o Ministério da Economia fez um ajuste no Orçamento, elevando em quase R$ 500 milhões a verba para o programa social. O dinheiro saiu principalmente da Previdência.
Revista Fórum
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